quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

P441: EM MARÇO FAZEM ANOS

01 - António Bessa Nunes










02 - António Marinho Alves









05 - José Orlando Vicente









09 - Joaquim Moura Quintas









12 - Joaquim Queiroz Fernandes









13 - Arnaldo Seabra da Costa









14 - José Gonçalves Mestre









20 - Solcélio do Nascimento Mateus









22 - Fernando Mota









24 - Carlos Medeiros Barbosa









26 - Manuel Gonçalves da Costa









27 - Isidro Silva Vaquinhas









27 - Evaristo Faria Borges









29 - Alberto Espírito Santo

domingo, 24 de fevereiro de 2013

P440: VISITA AO ANTÓNIO MAGALHÃES

            António Fernando Magalhães, ex-soldado atirador pertencente ao 1.º pelotão, sob o comando do alferes Correia, mora em Novelas - Penafiel (conterrâneo, portanto, da atleta Fernanda Ribeiro, Medalha de Ouro nos 10.000m, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996).

António Fernando Magalhães
Nasceu no dia 15 de Novembro de 1948

O Fernando – na pequena freguesia de Novelas, toda a gente o conhece por este nome – faz parte da lista de embarque do Carvalho Araújo, sob o número de ordem 158, tendo como número mecanográfico 185 089 69. Nesta lista está como sendo Fernandes, mas está errado.
O único contacto que o Fernando teve com a Companhia 2700 foi com o camarada Belmiro Moreira, morador em Lousada. Segundo o Belmiro, encontraram-se há já bastantes anos na cidade de Penafiel, reconheceram-se e, não mais tiveram contacto.
Encontrado o Fernando Magalhães – ao fim de 41 anos!!! – apenas nos resta encontrar mais um elemento, da lista do Carvalho Araújo…
Quando chegamos a Novelas, depois de atravessarmos o belíssimo rio Sousa, encontramos o Fernando Magalhães à nossa espera, acompanhado pela sua filha Maria José. Foi um encontro simpático.
O Fernando não se lembra de nenhum colega de Dulombi, excepto o Belmiro. Não se lembra de que pelotão era, nem qual era o seu alferes.
Sabemos, por indicações do Belmiro, que era do 1.º pelotão.
O Fernando só esteve na Guiné-Bissau cerca de 11 meses e nem todos passados em Dulombi. Segundo narrou, teve paludismo e depois hepatite, além de ter tido problemas na perna esquerda, pois as forças faltavam-lhe nesse membro, o que o obrigava a andar agarrado a um “cabo de vassoura” em Dulombi.
Foi evacuado para o Hospital Militar de Bissau e depois para Lisboa. Como a sua situação clínica era grave, só esteve alguns dias em Bissau, tendo sido logo transferido para o Hospital Militar da Estrela. Lembra-se que, quando a Companhia 2700 regressou da Guiné, ainda estava internado no Hospital Militar mencionado.
O Fernando reformou-se aos 42 anos de idade…devido aos graves problemas de saúde, quem sabe, trazidos da Guiné! Continua em tratamento no Hospital de Penafiel, nas especialidades de Psicologia e Psiquiatria.
Após um calvário de mais de seis anos o Fernando Magalhães recebeu no passado dia 18 de Fevereiro uma carta dando-lhe uma incapacidade de 25%, como deficiente das forças armadas o que vem complementar a sua reforma.
O Fernando continua com problemas na sua perna esquerda – usa bengala, além de tremuras nas mãos e sofrendo de perda de memória, uns dias mais, outros dias menos.
Não tem fotografias de Dulombi. As que tinha – poucas, estão com os filhos emigrantes.

Foi porteiro na Empresa Agros.
É pai de sete filhos e avô de dez netos.
Um abraço do Fernando Magalhães para a família Dulombiana.
Ricardo Lemos

P.S.- Caso algum camarada se recordar do Magalhães e o quiser contactar nós poderemos facultar o seu contacto.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

P439: OBRIGADO DANIEL POR TERES COLOCADO DULOMBI NO MAPA

Entrevista dada pelo Daniel Rodrigues ao Jornal de Notícias

http://www.jn.pt/multimedia/video.aspx?content_id=3055728  (Clicar)


Para visionar o vídeo clicar na seta que se encontra no canto inferior esquerdo (é precedido por 20 segundos de publicidade).


P438: TRÊS ROSAS PARA CARDOSO - RICARDO LEMOS

Em resposta ao seu E-mail informamos V/Ex.ª que o Sr. José Maria Cardoso da Silva, nascido em 02/04/1948, já faleceu em 23/09/1995, vítima de um acidente de trabalho e encontra-se sepultado no Cemitério desta Freguesia”.

Foi assim que recebemos a triste notícia do nosso camarada, condutor Cardoso, enviada pela Junta de Freguesia de Macieira de Cambra, e já relatada no Post 414.
Passamos pelo cemitério de Macieira de Cambra e oferecemos-lhe três rosas, prestando assim homenagem ao excelente profissional e afável companheiro de armas, do nosso “pelotão” de condutores.


Três rosas para o Cardoso…


José Maria Cardoso
Falecido em 23/09/1995

O desenlace chegou abruptamente, conta-nos a D. Carminda Soares da Costa, viúva do José Cardoso.
O José Maria trabalhava na fábrica ARSOPI, sediada em Vale de Cambra. Era um soldador especializado e muito solicitado tanto em Portugal e Ilhas, principalmente nos Açores, assim como no estrangeiro.
No fatídico dia 23 de Setembro do ano de 1995 – um Sábado – o Cardoso trabalhava na sede da Empresa, executando uma soldadura numa caixa de comandos eléctricos. Estava a executar a obra num andaime com cerca de dois metros de altura e, perto desse andaime havia um poço com dois metros de profundidade.
Por razões que a D. Carminda não soube explicar, o Cardoso caiu simplesmente do andaime ou então foi projectado devido a alguma descarga eléctrica, tendo tido o infortúnio da queda continuar para dentro do poço. Sendo assim, a altura total da queda foi de quatro metros. Para cúmulo da infelicidade, a grossa tábua do andaime caiu-lhe em cima da cabeça, provocando-lhe um gravíssimo traumatismo craniano, causa da morte imediata do Cardoso.
Deixou, na altura, dois filhos menores, o Pedro e o Bruno.

Local do acidente: Vale de Cambra
(Arsopi, empresa especializada na construção de equipamentos em aço.)

Para quem desejar lembrar-se do Condutor Cardoso, na sua estadia em Dulombi, poderá consultar os Posts nº 255, 269, 275, 288, 293, 296, 317, 322, 327, 340, 351, 352, 357, 396, 400 e 414.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

P437:ESTA FOTO FOI TIRADA EM DULOMBI - 1.º PRÉMIO WORLD PRESS PHOTO


Esta foto foi obtida, em Dulombi, pelo Daniel Rodrigues, fotógrafo que fez parte da II Missão Dulombi e com este instantâneo ganhou o primeiro prémio na categoria de "Daily Life" do World Press Photo 2013.
Nesta foto está, também, um pouco de todos nós: o campo de futebol onde tantas jogos fizemos e ao fundo as ruínas do quartel por nós construido. 
Parabéns Daniel.







sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

P436: MISSÃO DULOMBI


É sempre um prazer divulgar estas notícias.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

P435: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO FERNANDO FERNANDES

            Fernando Martins Fernandes, ex-1.º Cabo de Reabastecimento de Material, mora em Wiesbaden, Alemanha.
Wiesbaden é a capital e a segunda maior cidade (depois de Frankfurt am Main) do estado federal alemão de Hessen. Wiesbaden situa-se na margem direita do rio Reno, frente à cidade de Mainz no lado oposto do rio e nela habitam cerca de 287 000 pessoas (dados de 30 de setembro de 2005). Wiesbaden, juntamente com as cidades de Frankfurt e Mainz, faz parte da região Reno-Meno Frankfurt, uma área metropolitana com uma população combinada de cerca de 5,8 milhões.
Wiesbaden é uma das cidades termais mais antigas da Europa. O nome traduz-se para "banho prado", fazendo referência às fontes termais. Em tempos Wiesbaden teve 27 nascentes de água quente, quinze das quais ainda estão fluindo hoje.
Wiesbaden abriga um número de empresas internacionais, por exemplo, Abbott, CSC, Ferrari, Federal-Mogul, Melbourne IT, Norwegian Cruise Line e SCA e empresas alemãs, a SGL Carbon, Dyckerhoff, Kion e DBV-Winterthur e R + V Versicherung. Além do sector de serviços existente em Wiesbaden o "Industriepark Kalle-Albert" é um parque industrial na zona sul de Biebrich. Com mais de 80 empresas da indústria farmacêutica e da indústria química, incluindo a Agfa-Gevaert, a Clariant, Mitsubishi Chemical Corporation e Shin-Etsu Chemical.
Wiesbaden fica a cerca de 40 km de Frankfurt, cidade onde mora o nosso camarada Arlindo Ferreira Gonçalves.
O Fernando Fernandes tem também residência em Portugal, na pacata freguesia de Silgueiros de Bodiosa, Viseu.
Fernando Martins Fernandes
Nasceu no dia 8 de Fevereiro de 1948

2012

1970
O Martins Fernandes tinha a responsabilidade de gerir o depósito de géneros, a partir das ordens emanadas pelo ex-furriel Leandro Gonçalves.
Recebia os géneros alimentícios que provinham das colunas de reabastecimento, assim como os produtos locais, e os organizava e arrumava na devida arrecadação.
Mediante a listagem elaborada pelo Leandro Gonçalves, entregava aos cozinheiros os géneros alimentícios em função dos menus estabelecidos diariamente e em conformidade com as indicações da manutenção militar.
Zelava pelos produtos guardados afim de não se deteriorarem, e elaborava listas dos produtos em falta e dos produtos armazenados.

O Martins Fernandes conta-nos duas pequenas histórias:

- Certo dia o Sargento “Tufadas” apeteceu-lhe saborear um bom bife, logo de manhã, e veio ter comigo para lhe arranjar o petisco. Mediante a situação, não disse que não, até porque nas vésperas tinha chegado carne de vaca fresca para servir nas próximas refeições. Bom, o cozinheiro lá preparou o bife, cujo aroma chegou bem longe… e vem daí o Capitão, indagando tal situação.
Conclusão: eu, sem autorização superior não podia ter fornecido o petisco ao nosso 2º sargento, e o Capitão castigou-me, obrigando-me a participar numa operação de reconhecimento, com cerca de 20 km…carregando arma, cartucheiras e não sei que mais…
- No armazém guardavam-se, como é lógico, os pipos de vinho. Como o calor era muito, os pipos tinham que ficar sempre de pé, e serem regados com água, afim de, não abrir brechas devido à secura da madeira de que eram feitos. A parte de cima era sempre cheia de água, e as partes laterais molhadas. Certo dia um grupo de indígenas tombaram-me um dos pipos e eu não me apercebi. Pouco tempo depois, o Capitão fez uma visita à arrecadação de géneros alimentícios e encontrou o tal pipo deitado, já a verter vinho por todos os lados… E, azar o meu…mais um castigo idêntico ao anterior!!!


O Martins Fernandes está reformado por invalidez desde 2011. Antes da vida militar era estampador profissional de tecidos. Passados cinco meses depois de passar à disponibilidade, emigrou para a Alemanha, tendo sido técnico-trabalhador de produtos químicos.

É pai de um rapaz e de uma rapariga e avô de uma neta.

Um abraço do Martins Fernandes para a família Dulombiana.

 Fernandes e Maciel 

Fernandes e Leandro Gonçalves 
No restaurante…

 Fernandes e condutor Faria 
Ora descubram lá onde está o Fernando Fernandes!


NOTA - O Fernando Martins Fernandes também pode ser visualizado em fotos, nos seguintes Posts: 242, 269, 272, 275, 277, 293, 317, 319, 320, 349, 351, 377. 405 e 419.