Sabendo que se ia realizar este ritual fúnebre, peguei na minha máquina fotográfica, e com a devida autorização dos autóctones, realizei esta reportagem em imagens, que vos passo a apresentar.
Não me lembro quem era a criança defunta, qual a causa da sua morte, nem tão pouco quem eram os seus pais. Apresento a sequência das cerimónias fúnebres. As imagens falam por si.

Apenas a população masculina participava no “enterro”. Nesta zona externa ao acampamento, que ficava no lado das oficinas auto, a “campa” era aberta pelos Homens-Grandes.

A abertura da campa está concluída. Reparem que existe uma outra campa atrás, o que dá a entender que era aqui o “cemitério” de Dulombi.

Eis a chegada do “cortejo fúnebre”.

Penso que a religião praticada era o Islamismo. Os participantes na cerimónia
religiosa fazem as suas orações, vendo-se um autóctone todo vestido de branco,
inclusive com uma espécie de gorro branco na cabeça, que deveria ser o “chefe
religioso”, à frente dos restantes participantes. O defunto, envolvido com um
“tecido” branco, encontra-se à frente do grupo, pousado entre as folhagens.

Outro aspecto cerimonial. Os Homens Grandes, ora estão com as mãos na cabeça, ora com as mãos juntas. Qual o significado?

O defunto é colocado na sepultura.

A sepultura é tapada com troncos de árvore

Depois bem tapada com ramos e folhas. Parece-me que existe um determinado rigor nas vestimentas usadas pelos participantes.

Depois, todos participam na colocação de terra.

Finda a cerimónia, o aspecto final da campa (a 1ª na imagem)
Ricardo Lemos