1 - A merecida homenagem prestada ao jovem Helder Panóias.
A sua provecta idade aliada à grande distância a que se situa a Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa cidade da Guarda dos diversos locais em que se têm desenrolado os nossos encontros, seriam motivos mais que suficientes para aceitarmos a justificação para a sua ausência nos nossos encontros. No entanto, ano após ano, o jovem Panóias, seja em Barcelos, Fátima ou Folgosinho é um dos primeiros a aparecer no ponto de encontro sempre acompanhado pela sua bolsa onde religiosamente transporta aquelas saborosas castanhas que vão já fazendo uma liturgia das nossa ementas.
Justa, merecida e singela homenagem ao Decano da 2700.
Abraço de gratidão, ao Marinho e Maia da Cunha pela vossa lembrança.
2 - A presença das filhas do Azevedo Costa.
Já há tempos, um filho de um dos nossos membros (Fernando Ramos), pela vivacidade e emoção que seu pai lhe transmitia sempre que o ouvia falar sobre as suas aventuras em Dulombi, sentiu a necessidade de ir conhecer aquele local mágico. De tal forma ficou tocado que daqui resultou a Missão Dulombi. O seu meritório exercício é por todos nós sobejamente conhecido.
Ainda no que toca a filhos. Em Barcelos fomos surpreendidos com a presença das filhas do Joaquim Azevedo Costa.
O Joaquim faleceu passados 8 anos sobre a nossa vinda da Guiné (Agosto de 1980). Na altura deixou, dois rebentos com 5 e 6 anos. Assim, as memórias que tanto a Carla como a Sandra possuem de seu pai são diminutas, razão pela qual quiserem vir até nós e como que na montagem dum puzzle pretenderam auscultar, junto daqueles que mais de perto conviveram com o Costa, que testemunhos lhe poderiam dar sobre este.
Coube a tarefa ao Soares, "Taipas" e Maia da Cunha (membros do mesmo pelotão). Fiquei contente por saber que estes 3 elementos foram inexcedíveis e que contribuiram para ambas (Carla e Sandra) sairem de Barcelos felizes pelo que ouviram contado pelos nossos camaradas.
Há um facto que considero muito importante. Como todos se devem recordar, a maioria dos nossos camaradas que tinham alcunhas, essencialmente, advinham do local de nascimento (Matosinhos, Faiões, Fafe, Taipas, Vila Real, Vila Pouca, Mesquinhata, Arouca, etc.); da função exercida antes de terem assentado praça (cangalheiro e capelão); do seu ar anafado (Bolinhas); da cor do cabelo (Russo) e só um, pela sua idiossincrasia: REGUILA.
Penso que isto diz tudo. O Azevedo Costa foi assim alcunhado como corolário da sua alegria contagiante e pelas brincadeiras com que, também, estava sempre a obsequiar os seus camaradas.
Termino, tirando o meu chapéu à mãe da Sandra e Carla, pois, todos nós imaginaremos as dificuldades por que terá passado para na flor da idade ver-se viúva, tendo ao colo duas filhas menores para criar. Mas valeu a pena.
Á Sandra e à Carla, peço que continuem a cultivar os valores humanos e esse sorriso "Reguila". Será a melhor forma de homenagearem e perpetuarem o nosso "Reguila".
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