segunda-feira, 7 de julho de 2025

1.022: O QUE SABE A IA SOBRE A NOSSA COMPANHIA

Com algumas incorrecções pelo meio, tais como, afirmando que as construções foram executadas por PRISIONEIROS e que sofremos emboscadas, segue a análise da nossa actuação.

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A Companhia de Caçadores 2700 (CCaç 2700) foi uma unidade militar portuguesa mobilizada no Regimento de Infantaria n.º 2 (Abrantes), integrada no Batalhão de Caçadores 2912, operando na Guiné‑Bissau entre maio de 1970 e março de 1972 (aviagemdosargonautas.net).

🛡 Organização e missão

  • Comandada pelo Capitão Carlos Alberto Maurício Gomes, fazia parte do BCAÇ 2912 (setor L5 – Galomaro), juntamente com as CCaç 2699 (Cancolim) e 2701 (Saltinho), além da CCS (aviagemdosargonautas.net).

  • Chegou a Dulombi em maio de 1970, substituindo a CCaç 2405, e ficou responsável por patrulhas, reconhecimento de trilhos, emboscadas, colocação de minas, escoltas e apoio a populações (construção de escolas e reorganização de tabancas) (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).

🧱 Atividades em Dulombi

  • Erguia infraestruturas: construíram instalações militares, messe, casernas e um heliporto, apesar da ausência de equipamentos modernos — revelado pelas fotos dos prisioneiros trabalhando com andaimes improvisados (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).

  • Em abril de 1972, receberam o General António Spínola no quartel inaugurado, mas viram retirada de uma placa com o nome da companhia por ordem do comandante, com a expressão “Para ter aqui o nome, é preciso morrer primeiro na Guiné!” (wwwccac3491guine7174.blogspot.com).

⚔️ Operações destacadas

  • Patrulhas diárias e operações de “picagem” (limpeza de caminhos) entre Dulombi–Jifim e Dulombi–Galomaro para eliminar minas (PMD‑6, TM‑46) e proteger as rotas (wwwccac3491guine7174.blogspot.com).

  • Conjuntamente com a CCaç 3491, enfrentaram emboscadas e minas no início de 1972; durante sobreposição com esta última, a CCaç 2700 mostrou-se menos participativa, focada no regresso à metrópole (wwwccac3491guine7174.blogspot.com).

  • Retirou-se de Dulombi em março de 1972, sendo substituída pela CCaç 3491 (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).

🧑 Memória e legado

  • O ex‑Alf Mil. Fernando Barata comandou o 2.º Pelotão e fundou em 2007 o blogue “CCAÇ 2700 – Dulombi (1970/72)”, repleto de fotos e histórias de camaradas (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).

  • O quartel de Dulombi e a presença da equipa ressoam até hoje por antigos militares que mantêm viva a memória da companhia em blogues e encontros de veteranos.


✅ Resumo

A CCaç 2700, uma companhia de assalto portuguesa, esteve baseada em Dulombi entre 1970 e 1972. Forte em operações de patrulha, construção e apoio às populações, desempenhou um papel essencial na securização do setor leste da Guiné, enfrentou riscos como minas e emboscadas, e deixou uma história documentada por seus membros.

Se quiseres mais detalhes sobre ações específicas, nomes de militares ou canções/legados culturais da companhia, é só dizer!


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