terça-feira, 27 de agosto de 2013

P475: EM SETEMBRO FAZEM ANOS

8 - Eduardo Rosa Francisco











8 - Manuel Leitão Portugal










9 - Aníbal de Sousa Barros










10 - António Simões
 
12 -Alfredo Azevedo Pereira












13 - Domingos Lemos







 14 - Carlos Oliveira Costa
15 - Manuel Parada










19 - Vítor Rodrigues










19 - António Barreira










24 - António Diogo










24 - João Baltazar Bilro










29 - Abílio Saraiva










30 - Helder Coelho

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

P474: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO AMADEU PIRES

         Amadeu Virgílio Serralha Pires, ex-furriel atirador do 1.º Pelotão, sob o comando do alferes Correia, mora na Portela, Lisboa.
 Amadeu Pires (N. 07/01/1947)

O Virgílio Pires encontra-se na situação de reformado desde o ano de 2007, tendo sido técnico tributário da D.G.I. É licenciado em História.

É pai de 1 casal de filhos.

Um abraço do Pires para todos os Dulombianos.

 Amadeu Pires

Entrada de um abrigo dulombiano

 Exterior de um abrigo dulombiano

Amadeu Pires

O verdadeiro "artista"

Foto premiada…quem seria o fotógrafo?

Timóteo e Pires preparados para mais uma operação

Operacionais em Dulombi

Piriquitos…

Pires e Adelino Leitão. E a mascote “Chana”

Operacionais no mato. Simulando o lançamento de uma granada.


Na Bolonha de Dulombi
Matos, Timóteo, Teodoro Abreu e Amadeu Pires

Na bolanha de Dulombi: alferes Correia e furriéis Pires e Timóteo. Ao fundo, um sentinela…

Descanso intelectual…em pleno mato.
Fonseca, Amadeu Pires, Timóteo e "Vila Pouca"

Passagem de modelos: Barros à desportiva, Pires envergando o camuflado, Barbosa em traje de praia e Timóteo em roupa interior…e esta, hem!

Esperando pelo “tacho”: "Judeu", enf. Cunha, Barreira, Neiva Sampaio, fur. Costa, Cruz, fur. Pires, Ribeiro e sarg. Teixeira

  Convívio com a população local

 O helicóptero 

 O Unimog do “Estraga”
Reconheço o Arlindo Gonçalves, "Vila Real",  ? , Cunha Pereira, fur. Pires, David Jorge, Bessa Nunes, Espírito Santo,o condutor “Estraga”e o coz. Torre.

Fur. Pires, Ant. F. Almeida, Mestre, Carneiro Azevedo, Arlindo Gonçalves, Parada e Fernando "Mota"

E para terminar, a revista às tropas…

NOTA - O Amadeu Pires também pode ser visualizado nos seguintes Posts: 156, 192, 228, 244, 247, 249, 268, 271, 290, 295, 350, 382, 393, 420, 426 e 464

domingo, 18 de agosto de 2013

P473: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO MANUEL MAURÍCIO


Manuel Jacinto S. Maurício, ex-furriel de Engenharia, mora na Ericeira.

 O Manuel Maurício, com as suas 65 primaveras, comemoradas no dia 29 de Janeiro de 2013.

Presentemente o Maurício encontra-se na situação de reformado, tendo exercido a profissão de professor do Ensino Básico.

          É pai de um filho e avô de um neto.

         Um grande amplexo do Maurício para todos os Dulombianos.

Ericeira
Ericeira é uma vila turística situada a 35 km a noroeste do centro de Lisboa, a 18 km de Sintra e a 8 km de Mafra. É uma freguesia portuguesa do concelho de Mafra.

O Maurício chegou a Dulombi no dia 17 de Junho de 1970 com a missão de construir o aquartelamento de Dulombi, projectado com duas casernas, um edifício de comando, um depósito de géneros, um refeitório, uma messe, uma central eléctrica, quatro postos de sentinela mais conhecidos por torreões, assim como o saneamento básico incluindo fossa séptica com três compartimentos.
Quando chegou a Dulombi já lá se encontrava o soldado Franco pertencente ao Batalhão de Engenharia, o qual já tinha dado início às construções, visto que uma cópia do projecto do aquartelamento já se encontrava na Companhia.
O soldado Franco era um militar oriundo do Algarve e estava a cumprir a 2.ª Comissão devido a problemas disciplinares por ter tido um grave acidente com uma viatura do exército. Tendo sido condenado a prisão militar, esta foi substituída por uma segunda Comissão. Na altura deveria ter cerca de 27 anos e era pedreiro, como profissão militar. O Franco, aparece em fotos nos seguintes posts: 242, 285, 404 e 405.
Chegado a Dulombi, o Maurício deu início efectivo a todo o projecto, recrutando pessoal nativo. Este pelotão de pessoal nativo era constituído por cerca de 20 a 40 indivíduos, dependendo das necessidades temporais. Havia duas classes de contratados: os serventes e os pedreiros.

 O pessoal nativo contratado para as obras.
Nesta foto podem ver-se 22 elementos trabalhadores nativos, uns pedreiros e outros serventes. Ainda se visualizam 2 elementos brancos, talvez o Franco e o Domingos Pires.

Os serventes tinham como missão retirar areia e cascalho das proximidades de Dulombi, fazer os blocos para a construção de edifícios e ajudar os pedreiros nas suas tarefas. Era um trabalho árduo e mal pago. Ganhavam cerca de 30 pesos por dia.
Os pedreiros eram os operários melhor remunerados. Tinham como missão construir os edifícios erguendo as paredes, fazer o chão, executar a rebocagem com massa das casernas e outros edifícios, entre outras funções especializadas. Ganhavam entre 40 a 60 pesos por dia, conforme a sua experiência.
Os valores mensais pagos aos nativos eram definidos pelo Maurício.

 Foto de 09-11-1970: os serventes, recolhendo areia para um Unimog

                      Os pedreiros, rebocando as paredes de uma caserna, com a supervisão do Maurício. Em 1.º plano encontra-se o Vítor Rodrigues.

De salientar que o Maurício dependia directa e hierarquicamente do Batalhão de Engenharia 447, através do alferes da Zona.
O batalhão de Engenharia foi criado em 1 de Julho de 1964, como unidade da guarnição normal da Guiné, tendo integrado todos os elementos de engenharia existentes na Guiné, nomeadamente a Companhia de Engenharia 447, mobilizada no Regimento de Engenharia 1 (Pontinha – Lisboa), que era constituída por, além do Comando, 1 Pelotão de Equipamento Mecânico, 2 Pelotões de Sapadores e 1 Pelotão de Pontoneiros, sendo este pelotão que garantia a ligação fluvial por barco em diversos pontos. Destacou elementos para colaborar na execução e/ou reparação das estruturas de aquartelamentos (edifícios, electrificação, depósitos de água), construção de estradas e formação de pessoal local nas especialidades de pedreiro, carpinteiro, canalizador, electricista e operador de máquinas de terraplanagem. Foi extinto em 14 de Outubro de 1974 com a entrega das instalações e equipamento.
O Manuel Maurício tinha como funções:
- Requisitar pessoal.
- Estipular vencimentos, que eram pagos através da secretaria de Dulombi.
- Coordenar todo o trabalho inerente às obras.
- Requisitar materiais e ferramentas.
O furriel Maurício era coadjuvado pelo 1.º cabo Domingos Manuel Pires, que além desta função, exercia as funções de carpinteiro.

O Manuel Maurício desembarcou em Bissau no dia 14 de Junho de 1970, seguindo para Dulombi passados três dias. Permaneceu em Dulombi até finais de Outubro de 1971, regressando à base do Batalhão de Engenharia, aquartelado em Bissau.
Regressou à Metrópole no dia 12 de Julho de 1972



Furriel Maurício
Ao fundo, a construção do edifício dos Comandos
Os pedreiros já levantaram as paredes e os carpinteiros trabalham na construção do telhado. (Foto de 10-12-1970)

 A bordo do Carvalho Araújo
Em pé, de óculos escuros, é o José da Silva Fernandes, furriel de engenharia de Galomaro.

  Uma caserna em construção 

                                                        Construção do edifício da Messe

Legenda da foto: “Estou agarrado ao aguadeiro da obra, vendo-se um condutor e vêem-se também blocos da obra e um aspecto da tabanca ao fundo”.
Nota do autor: o condutor é o Calado.

                         Legenda da foto: “Aspecto do trabalho do pessoal de engenharia”.



Sobre um abrigo vendo-se ao fundo a construção de uma caserna

       Acidente no trabalho: A equipa de enfermagem, constituída pelos enfermeiros Santos e Cunha, entram em acção. O condutor Rodrigues assiste ao tratamento.

                                 Furriel Maurício, soldado Franco e uma bajuda de Dulombi


Descascando batatas…
Coz. Machado, "Bolinhas", coz. Torre, coz. Euclides, desconhecido, fur. Maurício, Terraço e Miguel Teixeira

                                                    Na “pega de cernelha” do bezerro
Forcados: Cozinheiros Torre e Euclides e furriel Maurício.
Rabejador: Padeiro José Ribeiro (falecido)

 
“Colocando na caixa do correio as tão desejadas notícias”

                                                                Furriéis Maurício e Leandro


Aspecto do café Borges

Furrieis Maurício e Barbosa em ameno passeio de jeep.

 Dia do aniversário do Furriel Maurício…
Cantas bem mas não me embalas, diz o cond. Luís Maria ao fur. Maurício. Ao lado, Vieira e "Fafe", assistem.

NOTA - O Manuel Maurício Também pode ser visualizado nos seguintes Posts: 156, 166, 241, 250, 256, 271, 277, 284, 288, 293, 340, 341, 393, 395, 396, 426, 444 e 473.