Esta página destina-se a relatar os principais factos que contribuiram para a História da 2700. Contribui tu, também, com o teu testemunho, qualquer tipo de documento ou fotografia que gostasses de ver publicado. Envia para fernandobarata@hotmail.com
Em Outubro receberás o SEP. Esta pensão varia em função do tempo de serviço prestado no teatro de operações.
No nosso caso, em que a maioria dos elementos da Companhia prestaram 22 meses de serviço (1 de Maio de 1970 a 22 de Março de 1972), a pensão terá o valor de 124,65€.
Quem tenha prestado serviço durante menos de 12 meses receberá 93,50€ e quem tenha prestado por um período superior a 23 meses receberá 186.95€
Com algumas incorrecções pelo meio, tais como, afirmando que as construções foram executadas por PRISIONEIROS e que sofremos emboscadas, segue a análise da nossa actuação.
A Companhia de Caçadores 2700 (CCaç 2700) foi uma unidade militar portuguesa mobilizada no Regimento de Infantaria n.º 2 (Abrantes), integrada no Batalhão de Caçadores 2912, operando na Guiné‑Bissau entre maio de 1970 e março de 1972 (aviagemdosargonautas.net).
Comandada pelo Capitão Carlos Alberto Maurício Gomes, fazia parte do BCAÇ 2912 (setor L5 – Galomaro), juntamente com as CCaç 2699 (Cancolim) e 2701 (Saltinho), além da CCS (aviagemdosargonautas.net).
Chegou a Dulombi em maio de 1970, substituindo a CCaç 2405, e ficou responsável por patrulhas, reconhecimento de trilhos, emboscadas, colocação de minas, escoltas e apoio a populações (construção de escolas e reorganização de tabancas) (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).
Erguia infraestruturas: construíram instalações militares, messe, casernas e um heliporto, apesar da ausência de equipamentos modernos — revelado pelas fotos dos prisioneiros trabalhando com andaimes improvisados (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).
Em abril de 1972, receberam o General António Spínola no quartel inaugurado, mas viram retirada de uma placa com o nome da companhia por ordem do comandante, com a expressão “Para ter aqui o nome, é preciso morrer primeiro na Guiné!” (wwwccac3491guine7174.blogspot.com).
Patrulhas diárias e operações de “picagem” (limpeza de caminhos) entre Dulombi–Jifim e Dulombi–Galomaro para eliminar minas (PMD‑6, TM‑46) e proteger as rotas (wwwccac3491guine7174.blogspot.com).
Conjuntamente com a CCaç 3491, enfrentaram emboscadas e minas no início de 1972; durante sobreposição com esta última, a CCaç 2700 mostrou-se menos participativa, focada no regresso à metrópole (wwwccac3491guine7174.blogspot.com).
Retirou-se de Dulombi em março de 1972, sendo substituída pela CCaç 3491 (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).
O ex‑Alf Mil. Fernando Barata comandou o 2.º Pelotão e fundou em 2007 o blogue “CCAÇ 2700 – Dulombi (1970/72)”, repleto de fotos e histórias de camaradas (blogueforanadaevaotres.blogspot.com).
O quartel de Dulombi e a presença da equipa ressoam até hoje por antigos militares que mantêm viva a memória da companhia em blogues e encontros de veteranos.
A CCaç 2700, uma companhia de assalto portuguesa, esteve baseada em Dulombi entre 1970 e 1972. Forte em operações de patrulha, construção e apoio às populações, desempenhou um papel essencial na securização do setor leste da Guiné, enfrentou riscos como minas e emboscadas, e deixou uma história documentada por seus membros.
Se quiseres mais detalhes sobre ações específicas, nomes de militares ou canções/legados culturais da companhia, é só dizer!
Dulombi é uma pequena aldeia no interior da Guiné‑Bissau, situada cerca de 50 km a sul de Bafatá e no coração do atual Parque Nacional de Dulombi, com cerca de 300 habitantes, maioritariamente da etnia Fula/Futa‑Fula (dulombi.com).
A lenda local conta que a aldeia foi fundada por Dulo, um caçador de elefantes, e sua mãe, Lombi. Assim surgiu “Dul‑ombi”, uma aldeia “mágica” aninhada no mato (dulombi.com).
Durante os anos 1970, Dulombi foi base de três companhias portuguesas durante a Guerra Colonial (dulombi.com).
A zona foi identificada em 1982 como um hotspot de biodiversidade; nas décadas seguintes, iniciou‑se o planeamento para proteção (pt.wikipedia.org).
O Parque Nacional de Dulombi foi oficialmente criado em 2017, integrando o Complexo Dulombi‑Boé‑Tchetché, com cerca de 1 770 km² cobrindo sobretudo a bacia do rio Corubal (pt.wikipedia.org).
Este complexo serve de corredor essencial, protegendo ecossistemas que vão desde savanas arbustivas a matas ciliares luxuriantes, com uma rica fauna: primatas (chimpanzés, macacos de Campbell, de patas, Colobus, papões), elefantes migratórios, búfalos, hipopótamos, crocodilos e ao menos 164 espécies de aves (ibapgbissau.org).
As atividades agrícolas (arroz, milho, mandioca, anacardeiros) coexistem com a conservação, embora haja desafios como deflorestação para cultivo e caça, estratégias que ameaçam a fauna local (pt.wikipedia.org).
Desde 2010, a Missão Dulombi tem desenvolvido projetos comunitários (jardim-de-infância, escola primária, artes tradicionais, hortas comunitárias, poços, posto de saúde), em grande parte motivados pela ligação pessoal de voluntários portugueses à história da aldeia e seus antigos combatentes (dulombi.com).
A aldeia mantém uma relação de gratidão com os voluntários: “Gil, o teu pai veio fazer um quartel em tempo de guerra e tu vieste fazer uma escola em tempo de paz” (dulombi.com).
Património histórico: base estratégica durante a guerra colonial.
Importância ambiental: núcleo para conservação de espécies ameaçadas e ecossistemas variados.
Inclusão comunitária: desenvolvimento sustentável orientado pela população local, com educação, saúde e cultura.
Dulombi é muito mais do que uma aldeia isolada – é um local carregado de história, natureza e esperança. Foi palco de operações militares na década de 1970, tornou-se hoje num foco de conservação e, graças a iniciativas de voluntariado, transformou-se num exemplo de desenvolvimento comunitário integrado com respeito pelo ambiente.
Queres saber mais sobre a biodiversidade – como avifauna específica ou espécies de macacos – ou detalhar os projetos da Missão Dulombi? É só dizer! 😊
JUNHO 2025
1 - Manuel Maria Rodrigues Barreiros, ex-soldado de transmissões, reside em São Miguel do Rio Torto, Abrantes.
Dia do seu aniversário: em 2 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Por curiosidade, a sua esposa, D. Elvira, também faz anos no mesmo dia.
Dei-lhes os parabéns, pelo telefone. Encontram-se bem de saúde.
2 - Joaquim Neiva Sampaio, ex-soldado atirador do 1.º pelotão, reside em Antas, Esposende.
Dia do seu aniversário: em 6 de junho de 2025 perfez 77 primaveras.
Não consegui o contacto, tendo usado o telefone fixo e o telefone móvel.
Telefonei para um nosso colega da 2700, que mora a 6 km da sua casa. Ele me disse que o tem visto, quando vai à igreja.
Há 6 anos que não consigo falar directamente com o Sampaio.
Felizmente, o Sampaio ainda nos acompanha nesta vida e que seja por muitos anos e bons.
3 - Vítor Barroso de Veras, ex-soldado atirador do 2.º pelotão, reside em Covelo do Gerez, Montalegre.
Dia do seu aniversário: em 10 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone. Encontra-se bem de saúde.
4 - Manuel António Cruz Torre, ex-soldado cozinheiro, reside em S. Romão de Neiva, Viana do Castelo.
O Torre reside a 6 km do Joaquim Sampaio.
Dia do seu aniversário: em 12 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone. Encontra-se bem de saúde.
5 - João Teixeira Pedrosa, ex-soldado atirador do 2.º pelotão, reside em Alhandra, município de Vila Franca de Xira.
Dia do seu aniversário: em 20 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone.
Encontra-se bem de saúde.
6 - António da Silva Soares, ex-1.º cabo radiotelegrafista, reside em Fiães, município de Santa Maria da Feira.
Dia do seu aniversário: em 23 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone.
Com sua autorização, informo que o Soares luta contra um cancro da próstata. Não pode ser operado e, tendo feito tratamentos de radioterapia/outros, teve como consequência um pequeno AVC que, felizmente, ultrapassou pelo rápido atendimento hospitalar. Como estamos sempre a aprender, o Soares me disse que a médica lhe chamou um AVC das viúvas! Consequentemente, tem andado em consultas frequentes.
Tomo a liberdade de dizer que a 2700 deseja-lhe as rápidas melhoras.
7 - Manuel Fernando Cardoso de Almeida, ex-soldado atirador do 3.º pelotão, reside em Fontelheiros, Vila do Conde.
Dia do seu aniversário: em 27 de junho de 2025 perfez 76 primaveras.
Encontra-se bem de saúde.
8 - Ramiro Jesus Oliveira, ex-1.º cabo atirador do 4.º pelotão, reside em Parceiros, Leiria.
Dia do seu aniversário: em 27 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone. Encontra-se bem de saúde.
9 - António Augusto Oliveira Barros, ex-alferes atirador do 4.º pelotão, reside em Oliveira do Douro.
Dia do seu aniversário: em 28 de junho de 2025 perfez 78 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone. Encontra-se bem de saúde.
10 - Francisco Jorge Coutinho Pinheiro, ex-soldado atirador do 1.º pelotão, reside na Flórida, U. S. A.
Dia do seu aniversário: em 30 de junho de 2025 perfez 77 primaveras.
Esteve em Portugal no mês de janeiro do presente ano.
Dei-lhe os parabéns, pelo telefone. Encontra-se bem de saúde.
11 - João Maria Pauleta Rico, ex-furriel de transmissões, reside em Abrantes.
Dia do seu aniversário: em 30 de junho de 2025 perfez 77 primaveras. Dei-lhe os parabéns, pelo telefone. Encontra-se bem de saúde.