segunda-feira, 20 de outubro de 2008

P75: NOVAS DE DULOMBI

Tendo-me deslocado este fim de semana ao Éden de Portugal, aproveitei para fazer um desvio na Auto-Estrada e lá viajei até Sacavém a fim de me encontrar com Amadu (não Mamadu como havia referido) Djaló. Foi agradável constatar que ele possui uma superfície comercial de sucesso. Desde sacos de arroz da Tailândia de 20 kgs até extensões para o cabelo, passando pela castanha de caju e as tão célebres capulanas, ali tudo se encontra. Esta afluência de clientela foi vantajosa para a caixa registadora que não parava de facturar mas interrompia o nosso interlóquio. Deu, contudo, para sabermos novidades, infelizmente nenhuma agradável. Soubemos que o Semba, a célebre Binta e a Bela já não pertencem ao reino dos vivos. A primeira esposa do Chefe de Tabanca, o Ussumane, também, faleceu mas a Adam (segunda esposa) essa continua viva. O Ussumane tem dois filhos a viver em Portugal. Disse-me, também, que o Semba era natural de Paiai Numba e não da Mauritânia como ele pretendia fazer ver perante nós.Explicou-me que o estado de degradação em que o nosso quartel se encontra não se deve a desmazelo dos dulombianos mas sim por as chefias do PAIGC, logo após a independência, terem subtraido as chapas de zinco para utilização própria noutros locais.
Ficou-me na memória a gargalhada e a interjeição de espanto que ele fez quando lhe perguntei (eu achava razoável) se o troço Galomaro/Dulombi já estava alcatroado.
Tive pena de não ter sido possível encontrar-me, também, com o Sargento Milícia Saliu Jau mas o mesmo está neste momento na Guiné. Despedi-me reiterando o convite para estar presente no nosso próximo Convívio.

BELA


SEMBA


BINTA

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