sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

P425: MISSÃO DULOMBI


Qual é o "dulombiano" que não vibra, que não se orgulha, que não se emociona com estas imagens?

https://www.facebook.com/photo.php?v=424278240928341 

(clicar sobre o link)

sábado, 22 de dezembro de 2012

P424: ANIVERSÁRIO DO CARNEIRO AZEVEDO

Um punhado de camaradas do Pelotão do Carneiro Azevedo, lá rumarem, hoje, 22 de Dezembro, até Requião para partilharem com ele esta data em que celebrou as suas 64 Primaveras.
Encheu-nos de júbilo constatarmos o seu bom aspecto e também a lucidez com que rememoriou determinados episódios vividos por terras de Cossé (de alguns já não nos recordávamos). Deu, também, para verificar como o seu fula escorreito continua na ponta da língua.
Antes do repasto aproveitámos para fazer uma visita ao Sr. João Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de Requião, para lhe agradecer tudo que tem feito em prol do Carneiro Azevedo. Garantiu-nos que, em breve, o Azevedo terá a sua casa remodelada ao abrigo da Câmara Municipal de Famalicão, "Casa Feliz".
Também, para nós foi "Um Dia Feliz"


domingo, 16 de dezembro de 2012

P423: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO MANUEL DA COSTA

            Há 40 anos que não tínhamos notícias do “Vila Pouca”! Após várias diligências, conseguimos encontrá-lo na pacata freguesia de Vitorino dos Piães, concelho de Ponte de Lima.
            Seguindo estrada fora, apreciando a bela paisagem minhota, os seus campos verdejantes, as suas casas típicas inerentes das gentes que, além do seu trabalho específico têm uma pequena quinta para cultivar, chegámos ao café principal da freguesia onde perguntamos pelo “Manuel da Cunha”, nome por que é conhecido o Manuel Gonçalves da Costa. O apelido “Cunha” deriva da família de sua mãe.
Toda a gente conhece toda a gente, e logo encontrámos o Manuel Costa.
Demos um abraço e o Manuel Costa exclamou: “Pensei que já todos tinham morrido”…
Rimo-nos.
  Manuel Gonçalves da Costa

            O “Vila Pouca” pertencia ao 3.º pelotão, sob o comando do alferes Ravasco, e tinha a especialidade de soldado-atirador.
Após tantos anos de separação, não se lembra dos nomes dos seus colegas de Dulombi, nem dos seus superiores.
Encontra-se na situação de “reformado” como deficiente das Forças Armadas, com uma deficiência de 49,60% dada pelo Ministério da Defesa Nacional do Exército Português.
Toda a vida trabalhou como empregado ocasional da Lavoura.
Casado, tem duas filhas e um filho. É avô de três netos.
Um grande abraço do “Vila Pouca” para todos os Dulombianos.

“Vila Pouca"

Como curiosidade, perguntámos ao Manuel da Costa porquê o apelido “Vila Pouca”, já que ele morou sempre em Ponte de Lima e Vila Pouca de Aguiar fica a cerca de 90 km de distância.
E a resposta foi: “não sei porquê, alguns colegas do meu pelotão começaram-me a chamar por esse apelido, talvez por confusão da minha terra natal… e assim fiquei com essa alcunha inapropriada”.

  Manuel Gonçalves da Costa
Interessante foto do fardamento usado na recruta, em 1968/69

 “Vila Pouca” trajado à civil, em Dulombi.

O “Vila Pouca” deverá ter sido o único militar da Companhia 2700, que “caiu” em duas minas A/C.
A primeira das minas foi numa patrulha à região de Jifim, realizada no dia 10 de Agosto de 1970. Próximo daquele local foi accionada uma mina A/C, pelo rodado traseiro dum Unimog 404, conduzido pelo condutor Alfredo Sá, do qual resultou a morte do 1.º cabo António Carrasqueira. O “Vila Pouca” ia ao lado do condutor e foi projectado, assim como o condutor Sá, a cerca de 10 metros de distância. Sofreu algumas escoriações pelo corpo, tendo sido levado para Galomaro, onde esteve alguns dias na enfermaria, regressando logo a Dulombi. Neste caso, foi mais o susto…
Contudo, quando uma coluna que ia abastecer-se a Bafatá accionou uma mina A/C na estrada Dulombi/Galomaro, tendo falecido o Luís Vasco Fernandes, o “Vila Pouca” foi atingido gravemente, ficando ferido na perna direita com fractura exposta, assim como nos braços e pescoço, tendo ficado em estado de coma. Foi transportado de helicóptero para o Hospital Militar de Bissau, onde ficou vários meses.
Quando a Companhia 2700 regressou à Metrópole, o “Vila Pouca” ainda estava internado no mesmo hospital. Pouco tempo depois foi evacuado para a Metrópole, directamente para o anexo do Hospital da Estrela, até à sua recuperação. Daí, seguiu para a sua terra natal, onde ainda hoje vive.

  O “Vila Pouca” no Hospital Militar de Bissau (1971) 

 Manuel Gonçalves da Costa

“Vila Pouca” em Dulombi 

 “Vila Pouca” acompanhado pelo António Vasconcelos Guimarães (falecido numa mina). 

"Vila Pouca", Barreira e Alfredo Azevedo.

Novamente, à civil, junto ao abrigo.


 NOTA: O “Vila Pouca” também pode ser visualizado nos seguintes Posts: 253, 281 e 304.

domingo, 9 de dezembro de 2012

P422: RELÍQUIA FOTOGRÁFICA DO ANTÓNIO GUERREIRO - RICARDO LEMOS

            Como já dissemos no Post n.º 412, o António José Reis Guerreiro, foi soldado atirador do 2.º pelotão, sob o comando do alferes Barata, e vive na Casa da Horta, em Almancil, pertencente à Unidade de Vida Apoiada da Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL, cuja sede está situada em Loulé.
Depois de várias diligências, conseguimos obter a única foto existente do Reis Guerreiro, antes da partida no Carvalho Araújo, com destino à Guiné.
Talvez assim, alguém se recorde dele.
É provável que tenha aparecido em algumas fotos das relíquias fotográficas publicadas, como não reconhecido.
Vamos pesquisar. E se algum leitor tiver outras fotos onde o Guerreiro apareça, esperamos esse contacto para uma futura publicação.



Nesta unidade de Vida Apoiada, o “Tozé” vive desde o dia 19 de Julho de 2001.
Esta casa de saúde mental visa assegurar um ambiente acolhedor e familiar com um tratamento personalizado e garantia de qualidade nos serviços de hotelaria, nas actividades ocupacionais e da vida diária, de modo a proporcionar uma melhoria acentuada da qualidade de vida bem como uma integração na comunidade envolvente a doentes mentais sem estrutura familiar de suporte.
As actividades promovidas na UVAP são:
  • Participação nas actividades da vida diária;
  • Higiene e cuidados pessoais;
  • Gestão do tempo;
  • Gestão do dinheiro;
  • Gestão de medicamentos;
  • Utilização de recursos de apoio social;
  • Integração em actividades comunitárias convivenciais associativas, culturais, recreativas e desportivas.  

sábado, 1 de dezembro de 2012

P421: EM DEZEMBRO FAZEM ANOS

07 - José Barbosa








10 - Fernando Barata










11 - Helder Panóias










14 - José Augusto Sousa










16 - Serafim Vieira










22 - José Carneiro Azevedo










25 - Anselmo Natalino Ferreira










28 - João Marinho








28 - José Maria Prata










30 - Alcino Leite

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

P420: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO CARLOS CORREIA

            Carlos Manuel da Silva Tavares Correia, ex-alferes atirador, pertencente ao 1.º pelotão, mora no Entroncamento.


É pai do Joaquim José, alferes; do João Miguel, capitão; e da menina Ana Filipa.

Um abraço do Tenente-coronel Carlos Correia para todos os Dulombianos.
  Tenente-coronel Carlos Correia, com as suas 65 primaveras, comemoradas no dia 26 de Outubro de 2012.


Carlos Manuel da Silva Tavares Correia iniciou a sua vida militar em 21 de Abril de 1969. Após o términus do Curso de Operações Especiais (Ranger) em Lamego, 30-06-69, apresentou-se em Abrantes na mesma data no RI2 a  fim de formar Batalhão com destino à Guiné, ficando a pertencer aos quadros da CCaç2700/BCaç2912.
Em 24 de Abril de 1970 ruma à Guiné onde permaneceu até 03-04-1972.
Esteve fora da efectividade de serviço desde esta data até 09-08-1973.
Regressou à efectividade do serviço militar em 10-08-1973 ficando a comandar a 1ª Bateria; posteriormente a FT no Ex GACA 2 em Torres Novas.
De 25-04-1975 a 31-05-1981 esteve colocado no Batalhão do Serviço de Material no Entroncamento, tendo sido promovido a Capitão em 05-07-1980.
De 01-06-1981 a 14-04-1983 foi colocado no RIAH (Angra do Heroísmo) onde desempenhou sempre as funções de Comandante de Companhia.
Em 15-04-1983 foi colocado no BapSvc/1ªBMI Santa Margarida, onde comandou a Companhia Sanitária, até 14-04-1985.
Em 15-04-1985 foi transferido para o BCaç 5 em Lisboa onde desempenhou as funções de 2º Comandante até 01-12-1985 data em que foi transferido para o RIT (Tomar), onde permaneceu até 04-06-1991, onde desempenhou as funções de comandante de Companhias de Recrutas como de soldados Prontos.
Em 05-06-1991 foi transferido a seu pedido para o Tribunal Militar Territorial de Tomar onde desempenhou as funções de Secretário até Junho de 1995 altura em que foi tirar o Curso de promoção a oficial Superior tendo terminado este curso em 31-12-1995.
Em 24-07-1995 foi colocado no Estado-maior do Exército a fim de chefiar a Secção de Logística da RAG/EME.
Em Abril de 1997 foi prestar serviço em Angola (Luanda) junto da Embaixada de Portugal naquele país como adjunto do Adido de Defesa para a cooperação Técnica Militar. É promovido a Oficial Superior (Major) em 01-10-1997.
Regressa a Portugal em Fevereiro de 1998 onde é colocado no Centro de Classificação e Selecção de Lisboa, na secção de orientação.
Em 06-07-1998, por convite, é colocado na Inspecção-geral do Exército, desempenhando inicialmente as funções de Chefe de Gabinete do Exmo. General IGE.
Em 27-10-2000 é colocado na Brigada Mecanizada onde desempenhou as funções de oficial adjunto da 3ª Secção no QG/BrigMec.
Em 01-10-2001 é colocado por convite na Direcção Histórica Militar onde permanece até 07-10-2003 fazendo parte do grupo de trabalho da CECA que tinha como missão o elaborar os Estudos das Unidades Militares Portuguesas nas campanhas de África.
Em 08-10-2003 regressa a Santa Margarida a fim de desempenhar novamente as funções de Oficial Adjunto da 3ª Secção. É promovido a Tenente-Coronel em 12-02-2004.
Em 01-07-2006 por motivo do actual posto, é transferido para a Logística do CMSM, onde fica a desempenhar as funções de Inspector de Materiais da BrigMec, onde permanece até 01-01-2009 data da sua colocação no EME, onde foi prestar serviço, por convite, na Direcção Central da Liga dos Combatentes em Lisboa, onde se mantém até ao actual momento.

 Carlos Manuel da Silva Tavares Correia

 Carlos Correia na tabanca de Dulombi

 Alferes: Carlos Correia, Costa da CCaç. 2699, Ravasco e Mota da Ccaç. 2701, no Carvalho Araújo

 Alferes: Barata, Ravasco, Correia e Barros

 Alferes Correia, furriel Timóteo, alferes Balça e furriel enfermeiro Alves

 Concentração de operacionais para a realização de uma operação de reconhecimento
Na foto: alferes Correia, furriel Timóteo, mecânico Rosa, condutor “Estraga”, furriel Alves, David Coelho

Na picada

 Carlos Correia escrevendo à Gina, a namorada do tempo da Guiné

 



Jovens de Dulombi. Ao lado do Alferes Correia a Jonsana





Tenente-Coronel Correia e a Jonsana (com as fotos na mão)
Bafatá: foto de 2010

Ex-alferes Carlos Correia

 Alferes Correia, Cândido Nunes e José Ribeiro

 Partida para uma operação no mato, realizada no dia 05/07/1970

Operação ao Corubal (12/02/1971)

Descanso em plena operação
Foto de 12/03/1971 

1.º Pelotão


Preparação de uma refeição
Euclides à esquerda, Chefe Patão, Alferes Correia, José Ribeiro (encoberto) e Cândido Nunes

As “diabruras” do Zé Luís

 Convívio na caserna
Furriéis Rico e Tancredo e alferes Correia

 Na tabanca de Dulombi

 Na bolanha de Dulombi: Furriéis Pires e Timóteo e alferes Correia

 Recordação de Dulombi

 Alferes Correia na companhia da 2.ª mulher do pai da Jonsana e do Semba

Juventude de Dulombi
Atrás visualizam-se os furriéis Soares e Hélder Coelho. Ao centro o alferes Correia

 Alferes Correia

Alferes Barata e Correia

 Capitão Carlos Gomes, e os alferes Barata, Correia e Ravasco.
Ao centro, a Esparguete (já falecida)

Bajudas de Dulombi
Á direita, a Esparguete (já falecida)

 Equipa de futebol de cinco.
Capitão Carlos Gomes, Fernando Correia e alf. Barata.
Em 1.º plano: Alferes Correia e Ravasco.

NOTA: O ex-alferes Carlos Correia, agora Tenente-coronel, também pode ser visualizado em fotos nos seguintes Posts: 247, 249, 252, 259, 262, 284, 287, 288, 293, 296, 302, 337, 402 e 403