Aproveitando as minhas férias no
Algarve, passei por S. Brás de Alportel para fazer uma visita ao Vítor António Viegas Gonçalves, ex-1.º
cabo mecânico da 2700.
S. Brás de Alportel é uma vila
do distrito de Faro, sendo um dos
seis municípios de Portugal com uma única freguesia.
As
consideráveis Relíquias Fotográficas do Vítor foram recolhidas na sua
residência. A hospitalidade do Vítor continuou com a oferta de um almoço num
prestigiado restaurante da região, situado num local com uma certa altitude e
com vistas deslumbrantes sobre a região.
O cafezinho foi
tomado num estabelecimento do centro da vila, conforme vista panorâmica
mostrada na imagem abaixo:
Um abraço ao
Vítor pelo carinho com que fui recebido e também pela participação na recolha
das RF’s.
No regresso
das férias, programei uma passagem por Évora, onde visitei o Isidro Joaquim da Silva Vaquinhas, com
residência na freguesia de S. Manços.
Segui rumo à
Quinta das Courinhas, residência do José
Maria Terraço. A D. Joaquina, esposa do Terraço, acolheu-me com simpatia. O
Terraço encontrava-se nas suas lides de campo, nomeadamente a tratar das suas
ovelhas.
Depois de
terminar as suas tarefas mais urgentes, convivemos à mesa da sua típica
cozinha, onde analisámos as suas consideráveis RF’s, que muito me agradou.
Como o tempo
urgia, despedimo-nos com aquele abraço, e segui rumo ao Norte.
Mais uma
etapa programada para as recolhas das Relíquias Fotográficas, agora na Região
Centro do País, nomeadamente nas cidades do Entroncamento e de Abrantes,
cidades pertencentes ao distrito de Santarém.
Segui rumo ao
Entroncamento para me encontrar com o saudoso Tenente-Coronel Carlos Manuel da Silva Correia, decorria
o mês de Outubro de 2012.
Na sua
residência e pequena quinta, conversamos animadamente sobre as histórias que as
fotos de Dulombi nos sussurravam, enquanto saboreávamos uns pitéus acompanhados
por umas cervejas.
Segui as suas
instruções sobre o modo como queria publicar as suas Relíquias Fotográficas,
pois mostrou interesse na publicação de determinadas fotos e legendas
respectivas.
O Carlos
Correia teve a amabilidade, como excelente cozinheiro, de nos confeccionar o
almoço: apetitoso assado preparado na sua típica cozinha, anexa à residência.
O
almoço
Foto
inédita, aquando da minha visita, em Outubro de 2012
Convívio
à mesa, na cozinha/adega
Depois do
cafezinho e mais uns momentos de conversa, despedi-me, pois o tempo urgia –
tinha o camarada Fernando Maria Luís,
á minha espera em Abrantes.
Quem diria
que foi o último abraço, caro Correia!
Segui então
rumo a Abrantes, onde me encontrei com o Luís. Recolhi as RF’s e segui rumo ao
centro da cidade de Abrantes para me encontrar com o João Manuel Pauleta Rico. Convivemos um pouco na sua residência,
escolhemos as fotos de Dulombi para publicação no nosso blogue e segui rumo à
freguesia de São Miguel do Rio Torto, pertencente ao concelho de Abrantes, onde
me esperava o Manuel Maria Rodrigues Barreiros.
A minha
viagem já estava programada para pernoitar na residência do Barreiros e, depois
do jantar, pesquisamos as melhores fotos para publicação no nosso site.
No dia
seguinte, e depois do pequeno-almoço, o Barreiros levou-nos a visitar a cidade
de Abrantes e arredores. Um dos locais de visita foi a Central do Pego e várias
zonas ribeirinhas do Rio Tejo.
Central do Pego
Rio Tejo
Depois do maravilhoso passeio por terras de
Abrantes, esperava-nos um delicioso almoço confeccionado pela D. Elvira, esposa
do Barreiros.
Chegou o tempo da partida, pois a viagem de
regresso a Matosinhos era longa.
Deixo aqui um forte abraço ao Barreiros pela
forma como fomos recebidos, assim com à D. Elvira pela forma extremamente
cordial de acolhimento.
Até às festas de Abrantes, Barreiros…
Passado algum tempo, preparei as malas e
segui rumo ao distrito de Lisboa.
Depois de uma paragem por Leiria, segui rumo
a Torres Vedras, ex-freguesia de S. Pedro, para me encontrar com o camarada Anselmo Natalino Rodrigues Ferreira. O
Anselmo não estava à minha espera e ficou um pouco surpreendido com a minha
visita. Expliquei quais eram os meus objectivos e, simpaticamente, mostrou-me
as suas fotos de Dulombi para eu escolher as que tinham interesse para fazer as
suas RF’s.
Recordação
da visita ao Natalino
Segui depois
rumo à Ericeira, vila turística situada a 35 km a noroeste do centro de Lisboa e
freguesia do concelho de Mafra, para me encontrar com o Manuel Jacinto Maurício.
Cheguei à vila
na hora do almoço e logo procurei uma zona turística, aproveitando a óptima
gastronomia local e a tranquilidade da pitoresca vila.
Aproveitei
para dar um passeio pela zona turística da vila apreciando as suas emblemáticas
ruas e vielas, o porto de pesca e as suas embarcações tradicionais, os típicos
bares e cafés, as suas capelas e jardins, entre outros atractivos turísticos.
Uma bela paisagem de
Ericeira
Zona pedonal e
turística da Ericeira
Chegou a
altura de telefonar ao Jacinto, que logo apareceu no local combinado. Em
princípio era para pernoitar num hotel da Ericeira mas, a convite do Jacinto,
jantei e pernoitei na sua residência. Depois do habitual cafezinho
pós-refeição, tratámos das Relíquias Fotográficas para publicação no nosso
site.
No dia
seguinte realizámos uma viagem turística pela Ericeira, onde o Jacinto me mostrou
os locais mais famosos da vila.
Depois do
almoço, confeccionado pela sua esposa D. Joana, despedimo-nos e segui rumo à
Amadora, deixando aqui um agradecimento profundo pela forma como fui recebido
pelo Jacinto e sua esposa. Um bem-haja pela vossa amabilidade.
Não foi
difícil chegar à Amadora.
Atentamente
procurei a estrada Salvador Allende, toquei à campainha e logo fui atendido
pelo José Sousa. Sorte a minha.
Conversámos
sobre a vida actual, e relembrámos Dulombi.
Deixo aqui um
abraço ao José Sousa pela forma cordial com que me atendeu, não estando à
espera da minha visita.
Na residência do
José Augusto Sousa
Estava na hora de fazer uma pausa nas
visitas. Segui rumo a Lisboa, onde pernoitei, depois de um passeio descontraído
pela baixa da cidade.
Na manhã seguinte segui até Linda-a-Velha,
freguesia do concelho de Cascais. È uma freguesia principalmente habitacional
possuindo uma ampla rede de serviços, estando muito próxima de Lisboa, da Mata
do Estádio Nacional e das praias da linha do Estoril. O objectivo era
encontrar-me com o Fernando
António Cunha Lopes.
Mas, depois
de uma pequena visita pela Vila, chegou a hora do almoço, e lá escolhemos um
pequeno restaurante onde, descontraidamente, saboreámos um apetitoso grelhado
“Á Casa”.
Procurámos o
Cunha Lopes.
Perto da sua
residência, existe um pequeno café onde o Lopes costuma passar algum do seu
tempo. E aí o encontrámos.
Foi um
encontro muito amigável. Falámos da “vida”, dos problemas de saúde que o Cunha
Lopes enfrentou com dificuldade e também das recordações da Guiné, do serviço
militar, da vida em Dulombi…
Visitámos a
sua residência, onde cuidadosamente escolhi as fotos para realizar as suas
relíquias fotográficas.
Despedimo-nos
amistosamente, sem antes o Cunha Lopes prometer comparecer num dos próximos
encontros da Companhia, se a vida o permitir.
Na residência do Cunha Lopes
Segui, então,
rumo à Portela, ex-freguesia do concelho de Loures. Antigamente era conhecida
por Portela de Sacavém. À minha espera já se encontrava o Amadeu Virgílio Serralha Pires.
Na rua Amélia
Rey Colaço, subimos ao 6.º andar, residência do Pires, onde conversámos
animadamente sobre a história de cada foto de Dulombi. Depois de escolhidas as
melhores relíquias fotográficas, o Pires teve a amabilidade de nos convidar
para o jantar, no Centro Comercial Vasco da Gama, nomeadamente num dos
restaurantes da Portugália.
Depois do
jantar seguiu-se um passeio por Lisboa e por Sacavém, onde revivi tempos
passados:
As famosas escadinhas do Barão de Sacavém, onde não faltavam nas casas
de petiscos e tabernas os pratinhos de caracóis, acompanhados por uma cerveja
fresquinha, aquando da minha estadia
militar, na especialidade de mecânico-auto, em 1969.
Continuámos a
visita por Lisboa e fomos visitar o Grande Casino de Lisboa…um espectáculo, mas
nada de apostas!
A noite já
tinha chegado e, perto das 22 horas, despedi-me do Pires e da sua esposa, e
segui rumo a Santarém, onde pernoitei no Santarém Hotel com o objectivo de
visitar o Tancredo Mascarenhas Pedroso, no
dia seguinte.
Panoramica obtida do quarto do Grande Hotel
Depois do
pequeno-almoço segui rumo à Quinta da Centieira, onde encontrei o Tancredo nas
suas funções empresariais. Naturalmente que já lhe tinha telefonado sobre a
minha visita.
Quinta da Centieira
Naturalmente
que o Tancredo não tinha muitas fotos de Dulombi, devido a ter sido evacuado
para a Metrópole, por doença. Contudo, falámos um pouco sobre Dulombi e o
convite do Trancredo para usufruir das suas instalações aquando de uma estadia
em Santarém, o que muito agradeço a simpatia.
Um abraço,
Tancredo.
E chegou a hora de regresso a Matosinhos.
E assim
termino o “Rescaldo das Relíquias Fotográficas”, contabilizando 160 RF’s
conseguidas e descritas ao longo destes artigos.
Observação:
- A lista de combatentes é constituída por 154 elementos com direcções e dados conhecidos.
- Na lista, dos que já partiram, temos 30 elementos.
- Existem 2 camaradas não encontrados.
- A diferença entre as 160 RF’s publicadas e os 154 elementos actuais da nossa lista reside no facto de 3 camaradas terem falecido depois de eu os ter visitado. Os 3 restantes já tinham partido para a eternidade quando eu os procurava.
Ricardo Lemos