terça-feira, 12 de maio de 2015

P573: RESCALDO DAS RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS (VII PARTE)


As grandes viagens

Alhões foi uma freguesia do concelho de Cinfães. Extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa, tendo sido agregada às freguesias de Bustelo, Gralheira e Ramires, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alhões, Bustelo, Gralheira e Ramires com a sede em Gralheira.
Mesquinhata foi uma freguesia do concelho de Baião. Extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa, tendo sido agregada à freguesia de Santa Leocádia, para formar uma nova freguesia denominada União das freguesias de Santa Leocádia e Mesquinhata com sede em Santa Leocádia.
Nestas 2 freguesias visitei o Carlos Fernando da Silva – o “Mesquinhata”, por terras de Baião. Depois de um 1.º encontro na sua residência fomos almoçar a Cinfães, linda vila do distrito de Viseu.
Seguimos em direcção a Alhões, onde encontrámos o Abílio Pontes no café local. Visitámos a pequena freguesia pelos seus caminhos sinuosos, casas antiquíssimas, a sua igreja e pequenos monumentos em granito. Terminámos a visita com um lanche na casa do Pontes, onde saboreámos petiscos locais.
Um abraço ao Carlos Silva e Abílio Pontes pelo convívio e participação nas RF’s.

Num belíssimo dia de Verão segui rumo a Macedo de Cavaleiros, uma cidade do distrito de Bragança, onde me encontrei com o Cândido Augusto Vila Franca, que já se encontrava à minha espera. Depois de uma visita pela cidade, fomos almoçar ao típico restaurante Choupana, mais conhecido por “5 Coroas”, para saborearmos a deliciosa posta à mirandesa…um manjar dos Deuses.

 Restaurante Choupana ou “5 Coroas”

Sentámo-nos e pedimos a posta, enquanto o cheiro da lenha a queimar na cozinha percorria a sala, dando combustível à alma…

Para terem uma pequena noção do seu tamanho...   

Depois do repasto, seguimos viagem até Macedo de Cavaleiros onde visitámos a cidade. Mais tarde, seguimos rumo à sede da Banda 25 de Março, em Lamas de Podence, para tomarmos um cafezinho, e onde o Vila Franca tem vários familiares pertencentes à banda.

Banda 25 deMarço
Ainda tivemos tempo de dar umas voltas pelos arredores da cidade e conhecer as quintas, pomares e terrenos de cultivo do Vila Franca

Segui depois rumo a Sendim, para visitar o nosso camarada Domingos Manuel Pires, 1.º cabo de Engenharia.
Encontrei-o na sua empresa de materiais de construção, onde fui recebido com muita simpatia.
Na sua residência, conversámos à mesa, recheada com petiscos da região, e onde tratamos das suas RF’s.
Pernoitei em Sendim, no Hotel “O Encontro”. A noite foi recheada de um bom espectáculo pelo circo Cardinal, que estava presente em Sendim.
De manhã segui rumo à cidade de Miranda do Douro, que fica a cerca de 23 km de Sendim. Depois do almoço e visita à cidade, voltei a Sendim para me despedir do Pires e segui rumo ao Porto.
Um abraço ao Vila Franca e Domingos Pires pelo convívio e participação nas RF’s.

Mais uma viagem pelo Norte, desta vez até à Região de Chaves, bonita cidade do distrito de Vila Real.
Á minha espera encontrava-se o Elias dos Anjos Rodrigues, com residência na freguesia de Vale de Anta.
Fomos recebidos com muita simpatia, tanto pelo Elias como pela sua esposa D. Júlia, que logo nos convidaram para almoçar e pernoitar. Depois de uma visita pelas instalações quase desactivadas da sua enorme casa de lavoura, seguimos rumo a Soutelo, outra freguesia do concelho de Chaves, e que fica apenas a 3.200 metros de distância, local onde o Jeremias Granjo Oliveira tem residência.
Encontramos o Jeremias, nas suas lides de lavoura. O Jeremias teve a amabilidade de interromper o seu trabalho para dialogarmos um pouco e, assim, recolhermos as suas RF’s para o nosso Blogue.

Elias na sua residência

Adega do Elias: vai uma fatia de presunto? O pipo está perto

Chegados a Vale de Anta e depois do almoço, segui rumo a S. Salvador de Viveiro, Boticas, para jantar com o Abílio José Dias Fernandes Saraiva, conforme programação da viagem.
Pernoitei na casa do Elias.
            Este nosso camarada confidenciou-me sobre a sua doença rara – atrofia do cerebelo, doença progressiva, que o levará a uma cadeira de rodas. Nesta altura ainda andava quase normalmente mas, presentemente, isso já não acontece.
No dia seguinte, e depois de um agradável convívio à mesa do pequeno-almoço, seguimos rumo à igreja paroquial de Vale de Anta, na companhia da esposa do Elias, D. Júlia, a fim de participarmos na homilia de Domingo.

        Igreja Paroquial de Vale de Anta

A viagem prosseguiu rumo a Vilar de Perdizes, onde encontramos o Manuel Rodrigues Parada. Uma simpatia em pessoa, que logo se prontificou a dar-nos a conhecer Vilar de Perdizes, os seus recantos e belezas naturais, não esquecendo o famoso Congresso de Medicina Popular, até porque “fruto proibido é o mais apetitoso”.
Não faltaram alternativas para conhecer melhor os produtos, especialidades e artesanato desta localidade barrosã: stands com prestação de serviços na área do oculto, magia, tarot, leitura de mãos, amuletos da sorte, espectáculos, produtos da região, etc, etc.


Um famoso produto da região


Depois seguimos viagem até Montalegre, linda vila do distrito de Vila Real, onde nos esperava o camarada Vítor Barroso Veras.
Depois de uma breve visita pela vila, seguimos viagem até Pitões das Júnias, terra natal do nosso camarada de armas, Belarmino Aquino Vaz Pereira. Esta freguesia do concelho de Montalegre, encontra-se a uma altitude de 1.290 metros, tornando-a numa das mais altas aldeias de Portugal. É uma das aldeias mais visitadas do concelho de Montalegre. Além da fauna e da flora riquíssima, oferece um vasto património nacional: Mosteiro de Santa Maria das Júnias, Igreja de São Rosendo, capelas do Anjo da Guarda e de São João da Fraga e a famosa Cascata de Pitões das Júnias.
Passamos pela rua onde se situa a residência do Belarmino Vaz Pereira, que se encontrava em França, e seguimos em direcção ao restaurante D. Pedro, para o esperado almoço… que delícia de Cozido à Portuguesa! Carnes e enchidos de produção local, envolvidos num sabor inesquecível!
Depois do repasto e de tratarmos das RF’s, visitámos os lugares mais famosos da aldeia, seguindo-se depois a viagem de regresso.
Como o dia já ia longo, segui até Ruivães, freguesia pertencente ao concelho de Vieira do Minho, onde pernoitei em casa de familiares, regressando no dia seguinte a Matosinhos, depois de uns dias memoráveis de convívio e prazeres.

Mudando de ares, programei uma viagem até Arouca para visitar o camarada Carlos Teixeira dos Santos, com residência na freguesia de Rossas. Fui recebido com cordialidade e logo encetámos plena “cavaqueira” sobre histórias de Dulombi. A D. Luciana, esposa do Santos, preparava o almoço, feito num forno a lenha, a fazer lembrar as típicas aldeias portuguesas de antanho.
Seguiu-se uma tarde musical, com o Santos a mostrar os seus dotes de tocador de concertina e eu a acompanhá-lo no acordeão.
Já à tardinha e antes do meu regresso, o Carlos Santos presenteou-me com uma série de produtos caseiros dos seus campos de cultivo. Lembro-me das castanhas, fruta, batatas, cebolas, feijão, pencas, além de uns garrafões de vinho e ainda aguardente caseira.
Combinei regressar na altura da Feira Anual de Rossas, e pedindo a presença do Adriano Pinho da Silva “Arouca”, que tem residência na freguesia de Chave, Arouca.

Numa bela manhã de sábado, passei pela lota de Matosinhos, bem cedo, onde comprei dois cabazes de sardinha vivinha, de tamanhos diferentes e segui rumo a Rossas. A D. Luciana já me esperava, pronta para fazer a “bola de sardinha” num forno antigo de cozer o pão. Uma delícia…
E assim três camaradas de Dulombi: Eu, o Adriano e o Carlos, mais os familiares presentes, saboreámos a deliciosa bola de sardinha, acompanhada por um bom vinho caseiro, finalizando o repasto com uns doces típicos da região.
Como já foi dito, esta visita foi na altura da Feira Anual de Rossas. E assim, seguiu-se um passeio pela dita Feira, onde não faltavam produtos do campo, galináceos, bom mel e vinho. Também os divertimentos estavam presentes, nomeadamente um Rancho Folclórico e uma Banda Musical. Ainda houve tempo de um pezinho de dança.
Já cansados, regressamos a casa do Carlos onde lanchámos.
O regresso a Matosinhos ocorreu já a noite tinha chegado.

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