As grandes
viagens
Alhões foi uma freguesia do
concelho de Cinfães. Extinta
em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa, tendo sido agregada às
freguesias de Bustelo, Gralheira e Ramires, para
formar uma nova freguesia denominada União das
Freguesias de Alhões, Bustelo, Gralheira e Ramires com a sede em Gralheira.
Mesquinhata
foi uma freguesia do concelho de Baião.
Extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa, tendo sido
agregada à freguesia de Santa Leocádia,
para formar uma nova freguesia denominada União das freguesias de Santa
Leocádia e Mesquinhata com sede em Santa Leocádia.
Nestas 2 freguesias visitei o Carlos Fernando da Silva – o
“Mesquinhata”, por terras de Baião. Depois de um 1.º encontro na sua residência
fomos almoçar a Cinfães, linda vila do distrito de Viseu.
Seguimos em direcção a Alhões, onde
encontrámos o Abílio Pontes no café
local. Visitámos a pequena freguesia pelos seus caminhos sinuosos, casas
antiquíssimas, a sua igreja e pequenos monumentos em granito. Terminámos a
visita com um lanche na casa do Pontes, onde saboreámos petiscos locais.
Um abraço ao Carlos Silva e Abílio Pontes
pelo convívio e participação nas RF’s.
Num belíssimo dia de Verão segui rumo a
Macedo de Cavaleiros, uma cidade do distrito de Bragança, onde me encontrei com
o Cândido Augusto Vila Franca, que
já se encontrava à minha espera. Depois de uma visita pela cidade, fomos
almoçar ao típico restaurante Choupana, mais conhecido por “5 Coroas”, para
saborearmos a deliciosa posta à mirandesa…um manjar dos Deuses.
Restaurante Choupana ou “5 Coroas”
Sentámo-nos e pedimos a posta, enquanto o cheiro da lenha
a queimar na cozinha percorria a sala, dando combustível à alma…
Para terem uma pequena
noção do seu tamanho...
Depois do repasto,
seguimos viagem até Macedo de Cavaleiros onde visitámos a cidade. Mais
tarde, seguimos rumo à sede da Banda 25 de Março, em Lamas de Podence, para
tomarmos um cafezinho, e onde o Vila Franca tem vários familiares pertencentes
à banda.
Banda 25 deMarço |
Ainda tivemos tempo de dar umas
voltas pelos arredores da cidade e conhecer as quintas,
pomares e terrenos de cultivo do Vila Franca
Segui depois
rumo a Sendim, para visitar o nosso camarada Domingos Manuel Pires, 1.º cabo de Engenharia.
Encontrei-o
na sua empresa de materiais de construção, onde fui recebido com muita
simpatia.
Na sua
residência, conversámos à mesa, recheada com petiscos da região, e onde
tratamos das suas RF’s.
Pernoitei em
Sendim, no Hotel “O Encontro”. A noite foi recheada de um bom espectáculo pelo
circo Cardinal, que estava presente em Sendim.
De manhã
segui rumo à cidade de Miranda do Douro, que fica a cerca de 23 km de Sendim. Depois do
almoço e visita à cidade, voltei a Sendim para me despedir do Pires e segui
rumo ao Porto.
Um abraço ao Vila Franca e Domingos Pires
pelo convívio e participação nas RF’s.
Mais uma
viagem pelo Norte, desta vez até à Região de Chaves, bonita cidade do distrito
de Vila Real.
Á minha
espera encontrava-se o Elias dos Anjos
Rodrigues, com residência na freguesia de Vale de Anta.
Fomos
recebidos com muita simpatia, tanto pelo Elias como pela sua esposa D. Júlia,
que logo nos convidaram para almoçar e pernoitar. Depois de uma visita pelas
instalações quase desactivadas da sua enorme casa de lavoura, seguimos rumo a
Soutelo, outra freguesia do concelho de Chaves, e que fica apenas a 3.200
metros de distância, local onde o Jeremias
Granjo Oliveira tem residência.
Encontramos o
Jeremias, nas suas lides de lavoura. O Jeremias teve a amabilidade de
interromper o seu trabalho para dialogarmos um pouco e, assim, recolhermos as
suas RF’s para o nosso Blogue.
Elias na sua residência |
Adega do Elias: vai uma fatia de presunto? O pipo está perto
Chegados a
Vale de Anta e depois do almoço, segui rumo a S. Salvador de Viveiro, Boticas,
para jantar com o Abílio José Dias
Fernandes Saraiva, conforme programação da viagem.
Pernoitei na
casa do Elias.
Este nosso camarada confidenciou-me sobre a
sua doença rara – atrofia do cerebelo, doença progressiva, que o levará a uma
cadeira de rodas. Nesta altura ainda andava quase normalmente mas,
presentemente, isso já não acontece.
No dia
seguinte, e depois de um agradável convívio à mesa do pequeno-almoço, seguimos
rumo à igreja paroquial de Vale de Anta, na companhia da esposa do Elias, D.
Júlia, a fim de participarmos na homilia de Domingo.
Igreja
Paroquial de Vale de Anta
A viagem
prosseguiu rumo a Vilar de Perdizes, onde encontramos o Manuel Rodrigues Parada. Uma simpatia em pessoa, que logo se
prontificou a dar-nos a conhecer Vilar de Perdizes, os seus recantos e belezas
naturais, não esquecendo o famoso Congresso de Medicina Popular, até porque
“fruto proibido é o mais apetitoso”.
Não faltaram
alternativas para conhecer melhor os produtos, especialidades e artesanato
desta localidade barrosã: stands com prestação de serviços na área do oculto,
magia, tarot, leitura de mãos, amuletos da sorte, espectáculos, produtos da
região, etc, etc.
Um
famoso produto da região
Depois seguimos
viagem até Montalegre, linda vila do distrito de Vila Real, onde nos esperava o
camarada Vítor Barroso Veras.
Depois de uma
breve visita pela vila, seguimos viagem até Pitões das Júnias, terra natal do
nosso camarada de armas, Belarmino
Aquino Vaz Pereira. Esta freguesia do concelho de Montalegre, encontra-se a
uma altitude de 1.290 metros, tornando-a numa das mais altas aldeias de
Portugal. É uma das aldeias mais visitadas do concelho de Montalegre. Além da
fauna e da flora riquíssima, oferece um vasto património nacional: Mosteiro de
Santa Maria das Júnias, Igreja de São Rosendo, capelas do Anjo da Guarda e de
São João da Fraga e a famosa Cascata de Pitões das Júnias.
Passamos pela
rua onde se situa a residência do Belarmino Vaz Pereira, que se encontrava em
França, e seguimos em direcção ao restaurante D. Pedro, para o esperado almoço…
que delícia de Cozido à Portuguesa! Carnes e enchidos de produção local,
envolvidos num sabor inesquecível!
Depois do
repasto e de tratarmos das RF’s, visitámos os lugares mais famosos da aldeia,
seguindo-se depois a viagem de regresso.
Como o dia já
ia longo, segui até Ruivães, freguesia pertencente ao concelho de Vieira do
Minho, onde pernoitei em casa de familiares, regressando no dia seguinte a
Matosinhos, depois de uns dias memoráveis de convívio e prazeres.
Mudando de
ares, programei uma viagem até Arouca para visitar o camarada Carlos Teixeira dos Santos, com
residência na freguesia de Rossas. Fui recebido com cordialidade e logo encetámos
plena “cavaqueira” sobre histórias de Dulombi. A D. Luciana, esposa do Santos,
preparava o almoço, feito num forno a lenha, a fazer lembrar as típicas aldeias
portuguesas de antanho.
Seguiu-se uma
tarde musical, com o Santos a mostrar os seus dotes de tocador de concertina e
eu a acompanhá-lo no acordeão.
Já à tardinha
e antes do meu regresso, o Carlos Santos presenteou-me com uma série de produtos
caseiros dos seus campos de cultivo. Lembro-me das castanhas, fruta, batatas,
cebolas, feijão, pencas, além de uns garrafões de vinho e ainda aguardente
caseira.
Combinei
regressar na altura da Feira Anual de Rossas, e pedindo a presença do Adriano Pinho da Silva “Arouca”, que
tem residência na freguesia de Chave, Arouca.
Numa bela
manhã de sábado, passei pela lota de Matosinhos, bem cedo, onde comprei dois
cabazes de sardinha vivinha, de tamanhos diferentes e segui rumo a Rossas. A D.
Luciana já me esperava, pronta para fazer a “bola de sardinha” num forno antigo
de cozer o pão. Uma delícia…
E assim três
camaradas de Dulombi: Eu, o Adriano e o Carlos, mais os familiares presentes,
saboreámos a deliciosa bola de sardinha, acompanhada por um bom vinho caseiro,
finalizando o repasto com uns doces típicos da região.
Como já foi
dito, esta visita foi na altura da Feira Anual de Rossas. E assim, seguiu-se um
passeio pela dita Feira, onde não faltavam produtos do campo, galináceos, bom
mel e vinho. Também os divertimentos estavam presentes, nomeadamente um Rancho
Folclórico e uma Banda Musical. Ainda houve tempo de um pezinho de dança.
Já cansados,
regressamos a casa do Carlos onde lanchámos.
O regresso a
Matosinhos ocorreu já a noite tinha chegado.
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