VISITA AO ELIAS RODRIGUES
O
Elias dos Anjos Rodrigues era um elemento do 3.º pelotão.
Mora
em Chaves, na freguesia de Vale de Anta.
Manhã
cedo partimos de Matosinhos em direcção a Chaves.
Percorremos cerca de 160 km até à casa do Elias,
onde nos esperava a D. Júlia, esposa do Elias.
Residência do Elias
Elias dos Anjos Rodrigues
O Elias encontra-se bastante doente,
sofrendo de uma doença denominada atrofia cerebral, em que o cérebro e/ou
cerebelo sofre uma redução do seu volume devido à morte parcial de suas
células, os neurónios, afectando as capacidades para realizar as actividades
diárias como: dificuldade em caminhar ou movimentar-se, falar, ler, memorizar…
Existe uma perda da função
neurológica. Os sintomas de atrofia cerebral dependem da causa e da localização
de morte celular.
No caso do Elias, perdeu a capacidade
de movimentar-se e não pode estar muito tempo sentado.
Convivi com o Elias no delicioso
almoço preparado pela D. Júlia, incansável companheira do Elias.
Já me foi muito difícil entender o
Elias, apesar do seu esforço em tentar conversar.
A D. Júlia informou-me que o Elias
apenas participou num Encontro da Companhia 2700, em Vila Real, no Quartel
local. A data desse encontro foi no dia 25 de Abril do ano de 1998. Jamais o
Elias poderá ir a mais algum encontro…
Elias e Lemos
Visita do
Parada e do Santos Silva
O nosso camarada Manuel Rodrigues
Parada, de Vilar de Perdizes, elemento pertencente ao 1.º
Pelotão, também estava convidado para o almoço-convívio.
O Parada é um dos elementos da
Companhia que nunca participou nos convívios anuais da mesma, por razões
várias.
Manuel Rodrigues Parada
E o Santos Silva, o nosso amigo
“Chedre”, de Vinhais, elemento pertencente ao 1.º pelotão,
também por lá apareceu de manhã, numa visita relâmpago:
Santos Silva e Parada
Visita ao
Jeremias
Depois da 1.ª visita feita ao Elias – antes da hora do
almoço – seguimos rumo à freguesia de Soutelo, que faz fronteira com a
freguesia de Vale de Anta, para visitarmos o Jeremias Granjo de Oliveira,
elemento pertencente ao 2.º pelotão.
Fomos recebidos de braços abertos, tanto pelo Jeremias
como pela sua esposa, D. Helena.
Á mesa, e para abrir o apetite para o almoço que nos
esperava na casa do Elias, o Jeremias apresentou um prato do famoso presunto de
Soutelo, caseiro, delícia difícil de encontrar por esse Portugal fora, mais
umas chouriças caseiras tudo acompanhado pelo saboroso pão da terra e um vinho
de excelente qualidade.
Em plena cavaqueira, o Jeremias lá se foi lembrando de
alguns colegas do seu pelotão, da sua estadia em Galomaro inserido numa secção
do seu pelotão e também foi dizendo que o seu alferes era “um bom rapaz”.
O Jeremias é um dos elementos que nunca participou nos convívios anuais da nossa Companhia.
Jeremias
Lemos e Jeremias, na sua casa de campo
E a hora do almoço estava a aproximar-se. Seguiram-se
as despedidas até uma próxima oportunidade.
O resto da tarde foi passado na companhia do Elias
que, de quando em vez, lhe vinha um sorriso ao rosto, sinal que estava agradado
com os amigos que o foram visitar.
Os nossos agradecimentos à D. Júlia pelo carinho e
simpatia com que fomos agraciados.
Bem hajam.
Ricardo Lemos
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