
Já há uma primeira legenda, para esta foto, vinda dos Açores: "ELES DISFARÇAM MUITO BEM"
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Perfaz, hoje, precisamente, 38 anos que nós chegámos da Guiné após cumprimento de arriscada missão.

JÁ NÃO ME LEMBRAVA DESTE RIO FANDAUOL.
Num dos nossos encontros o Coronel Carlos Gomes disse-me ter encontrado o Saliu Djau, um dos "sargentos" do Pelotão de Milícias que connosco cooperava. Deu-me o seu número de telemóvel e várias vezes tentei contactá-lo mas em vão. Há tempos quando visitei o Amadu, em Sacavém, este referiu-me que o Saliu vivia perto do seu estabelecimento mas naquele momento encontrava-se na Guiné. Da segunda vez que visitei o Amadu, embora não tenha conseguido estar com ele, no entanto, quem o estava a substituir referiu-me que o Saliu já não se encontrava em Portugal pois, após o falecimento da esposa, tinha decidido ir viver definitivamente para a Guiné e que se encontrava a morar em Bafatá. Como no âmbito da exumação dos nossos militares que ficaram em solo guineense o nosso Camarada Correia se tem deslocado à Guiné - como todos vós sabeis - pedi-lhe que ao passar por Bafatá tentasse encontrar o Saliu. Para a posterioridade aqui fica a prova desse reencontro.É-me particularmente grato verificar o óptimo aspecto com que o Saliu se encontra e com alguma emoção recordei os tempos em que lado a lado pisávamos os trilhos da Guiné. A ti, Correia, os meus agradecimentos por teres conseguido estas fotos.
Nos anos 70 faziam as delícias do vasto público que acorria de toda a região do Cossé para assistir aos seus espectáculos no CCD (Centro Cultural do Dulombi). No Jifim e no clímax duma actuação o palco veio abaixo. A sua última actuação foi em Paiai Lemenei. Composição: Leandro - viola; Maurício - percussão; Lemos - acordeon; Soares - pratos; Pires - gumbri; Timóteo - parabólica; Moniz - manager; Rico - sonoplasta e Coelho - luminotécnico.