António José Reis Guerreiro, ex-soldado
atirador do 2.º pelotão, sob o comando do alferes Barata, vive na Casa da Horta,
em Almancil, pertencente à Unidade de Vida Apoiada da Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL, cuja sede está situada em
Loulé.
O Reis Guerreiro, com as suas 64
primaveras, comemoradas no dia 24 de Agosto de 2012.
O António José Reis Guerreiro faz parte da lista de embarque do
Carvalho Araújo, sob o nº 72, tendo o número mecanográfico 36 227 69. Esta
lista pode ser consultada no POST nº 11 do nosso Site.
Tendo adoecido, com aproximadamente 9 meses de Comissão, na
Guiné-Bissau, retornou a Portugal. Nos primeiros tempos, deambulava pelas ruas
de Portimão e de Chão das Donas. Começou a fazer tratamentos psiquiátricos no
Centro de Saúde Mental de Faro, onde chegou a estar internado, isto há mais de
duas décadas.
No dia 19 de Julho de 2001 deu entrada na “Casa da Horta”, situada em
Almancil, uma Unidade de Vida Apoiada, pertencente à Associação de Saúde Mental
do Algarve, com sede em Loulé.
Vivem cerca de 20 elementos na “Casa da Horta”.
Não casou nem teve filhos.
O “Tozé” sofre de esquizofrenia. Vive com as limitações da sua doença. Não se recorda de nada. Esqueceu o passado.
Se passarem por Almancil não se esqueçam de o ir visitar e…o Tozé gosta
de uns cigarritos SG de cor azul…
O “alferes” Barata comenta: “foi
um soldado que não me deu o menor problema apesar da sua sanidade mental já na
altura não ser a melhor. Senti, sim, uma certa revolta por já ter cumprido
bastante tempo na PM, na metrópole e ter que vir para o Ultramar depois daquele
tempo todo. Por acaso não me recordo em que contexto veio embora, a meio da
comissão, já que em operações ele até cumpria.”
“Casa
da Horta” em Almancil
Tozé
e Lemos na “Casa da Horta”
Tozé
na Casa da Horta
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