Aproveitando as férias e um passeio pelo centro do país, passámos por cidades e vilas lindíssimas e aproveitámos para cumprimentar/visitar mais três camaradas da nossa Companhia.
ANTÓNIO AUGUSTO AMARAL SIMÕES
Gouveia é uma cidade portuguesa
pertencente ao Distrito da Guarda, Região Centro e sub-região da Serra da
Estrela, situando-se a cerca de 700 metros de altitude. Vários ribeiros e
riachos descem a encosta e criam pequenas bacias hidrográficas proporcionando às
populações um grande número de fontes de água pura e cristalina, que alimentam
o maior rio português, o rio Mondego, que nasce no concelho, na fonte do
Mondeguinho.
A freguesia de
Folgosinho pertence ao concelho de Gouveia, local onde se realizou o 22.º
Encontro da Companhia, precisamente no conhecido e famoso restaurante “O
Albertino”, como devem estar lembrados.
E é nesta bonita
cidade de Gouveia que mora o nosso camarada Simões:
António Simões, ex-1.º cabo
atirador
pertencente ao 3.º pelotão
Percorrendo ruas
estreitas, quase no Centro da cidade, chegámos ao local onde a nossa lista de
Combatentes nos informava da morada do Simões. Quem nos recebeu foi a sua
esposa D. Emília. O Simões tinha-se ausentado para tratar de assuntos pessoais
mas logo combinámos um encontro, quando o Simões regressasse ao seu domicílio.
Residência do Simões
Aproveitámos o tempo
para regressar ao centro da cidade, escolher hotel, e passear pelas suas ruas
antigas e jardins esculpidos.
Gouveia
A Foto n.º 1 da praxe: Simões e Lemos
Logo recebi uma
chamada do Simões para nos encontrarmos no Hotel Eurosol de Gouveia e, de lá,
fomos beber umas cervejas ao Centro da cidade. Amavelmente, o Simões acompanhou-nos
nas compras dos produtos regionais, indicando-nos os melhores locais para tal.
Como não podia deixar de ser, tirámos as fotografias da praxe. Escolhemos duas,
que apresentamos acima e abaixo deste pequeno texto.
Um muito obrigado,
Simões, pela companhia, e até uma próxima oportunidade.
A Foto N.º 2 da praxe:
Simões e Lemos
JOSÉ PORFÍRIO GASPAR
Unhais da Serra é uma
freguesia portuguesa do concelho da Covilhã. Esta freguesia dista da sede de
concelho aproximadamente 20 km e está localizada a uma altitude de 650 metros. Situa-se
na base da vertente Sudoeste da Serra da Estrela onde corre a ribeira de
Unhais.
As termas de Unhais da
Serra são consideradas, devido ao seu enquadramento paisagístico, às belezas
naturais, à riqueza das águas e aos ares da montanha, uma importante estância
hidrológica e climática para cura e repouso. As águas das suas nascentes são
especialmente indicadas no tratamento de reumatismos, certas dermatoses e
colopatias e doenças do aparelho circulatório.
Lenda de Unhais da
Serra:
Certo dia andando à caça pela Serra da Estrela, um jovem brasonado e
rico, perdeu-se no entusiasmo da caçada. Depois de andar perdido durante muito
tempo sentiu-se cansado e com fome. Nestas condições chegou até perto do local
onde hoje está situada "Unhais da Serra". Aqui encontrou um pastor
que o vendo com fome, logo lhe deu leite do seu rebanho, foi à ribeira e com as
suas grandes "unhas", apanhou trutas para o jovem senhor. O jovem
caçador ficou admirado pela facilidade com que o pastor apanhou as trutas com
as "unhas", e chamou ao local "Unhas da Serra" ou "Unhais
da Serra".
Na realidade o topónimo “Unhais da
Serra” provém
do baixo latim “Villa Hulilanem”, “a quinta de Hunila”, nome que deriva dos
pais e é comum a todos os descendentes de uma pessoa, designa uma linhagem de
sangue ou de adopção.
Unhais da Serra oferece a todos os que
o visitam uma excelente hospitalidade, um termalismo de qualidade, uma paisagem
deslumbrante com uma montanha que apresenta diferentes encantos durante as
várias épocas do ano.
Hotel H2otel Congress &
Medical SPA, Unhais da Serra
Partimos
de Seia, pela manhã, e seguimos a Estrada Nacional que passa por S. Romão e Loriga,
chegando a Unhais da Serra à hora do almoço. Já nos esperava o José Gaspar e a
sua esposa D. Amália que gentilmente nos recebeu, depois de percorrermos cerca
de 50 km de curvas e contracurvas “chatas como tudo!” mas de paisagens
deslumbrantes…
José Gaspar, ex-1.º cabo enfermeiro
Visitámos
o “Café Gaspar”, que recentemente foi trespassado, demos uma volta pela Vila,
visitando a Igreja matriz de Santo Aleixo, o Miradouro do Cruzeiro, trechos da
Ribeira de Unhais, ruas e estabelecimentos típicos da Vila, etc., seguindo
depois para o famoso restaurante “ As Thermas”, onde saboreámos um delicioso
almoço gentilmente oferecido pelo Gaspar. Á mesa relembrámos Dulombi, os
camaradas mais conhecidos de ambos, as últimas notícias “postadas” no site da
nossa Companhia administrado pelo nosso colega e ex-alferes Barata além de
temas actuais e pessoais.
Como não podia deixar
de ser, e depois do cafezinho, visitámos a que nós consideramos a zona de lazer
de Unhais da Serra, local aproveitado pelas personalidades autárquicas locais
para a construção de duas piscinas naturais alimentadas pela ribeira de Unhais.
Só com coragem é que
se consegue tomar banho, pois as suas águas são naturalmente frias – a Torre da
Serra da Estrela, fica logo ali a cerca de 20 km por estrada local e pouco
conhecida. Crianças tomavam banho nas suas brincadeiras com a água mas, quando
saíam desta, tremiam de frio… apesar do tempo quente que se fazia sentir. Mas a
beleza do local é encantadora.
Um muito obrigado, amigo Gaspar e D. Amália,
pela forma como fomos recebidos e honrados em Unhais da Serra. Bem hajam.
Mas a beleza do local é encantadora…
A foto da praxe: os “às riscas” Gaspar e Lemos
CARLOS ALBERTO AMARAL
Vide é uma aldeia
pertencente à União das freguesias de Vide e Cabeça, concelho de Seia. Está
situada na zona centro do país, no Distrito da Guarda, no Parque Natural da
Serra da Estrela a uma distância de 25 km da Torre. É a maior freguesia do
concelho, em área e a que mais povoações anexas tem – 31 povoações.
Vide, esconde-se nos montes altos e
escarpados, como de resto quase todas as suas 31 povoações. Aqui, vive-se o
isolamento, sente-se mais a interioridade e algumas das povoações anexas só se
chega ainda hoje por caminhos ínvios e escabrosos, carreiros a pique, através
dos pinhais.
Vide
A “Vivenda Amaral” fica no lado direito do rio, antes da ponte
Depois de uma estadia em Unhais da
Serra, seguimos até Vide, sem passar por Loriga. Foi um retrocesso de 20 km pela
N230 até ao cruzamento com a N231, seguindo depois para Vide pela N230. Pelo
caminho, de curvas e contracurvas, e desgostosos por larga paisagem negra
causada pelos incêndios deste Verão, eis chegados a Vide, terra do Amaral.
Atravessando a ponte, foi fácil encontrar a “Vivenda Amaral”:
Vivenda Amaral
Ao longe avistámos o Amaral, com o
telemóvel na mão, à nossa procura.
Foi um reencontro de saudade.
E então, junto ao rio,
dialogámos durante algum tempo, relembrando Dulombi e também falando sobre a
ex-freguesia de Vide e o momento actual da situação do Amaral.
Recordo que o nosso
camarada, ex-1.º cabo condutor, enviuvou há aproximadamente 6 anos e
recentemente teve um AVC. A sua recuperação tem sido notória, apesar de se
notar alguma dificuldade no andar - mas “cousa” pouca.
O Amaral é empresário,
tendo uma frota de carros de praça – salvo erro, 5 viaturas – conduzidas pelos
seus filhos e empregados.
Gentilmente, convidou-nos
para um lanche na sua residência, onde saboreámos produtos da região,
nomeadamente queijos e chouriços. Á mesa dialogámos novamente sobre Dulombi e
também sobre Vide e arredores. Fiquei a saber que o Amaral era um grande
pescador desportivo e até da sua casa ele pescava directamente para o rio,
chegando a pescar exemplares de trutas e barbos com mais de 1 kg. É verdade, na
varanda da sua residência pode-se pescar para o rio, pois a sua casa faz parede
com o mesmo. Belas vistas…
Apesar de,
insistentemente, o Amaral nos convidar para pernoitarmos em Vide, isso não foi
possível devido a compromissos pessoais e, assim, nos despedimos, combinando um
próximo encontro. E mais uma vez agradecendo a gentileza como fomos tratados.
Carlos Amaral, ex-1.º cabo condutor
A Foto da praxe: Lemos e Amaral