Mais um trabalho do nosso camarada da CCS, António Tavares.
Soldados…
O Batalhão de Caçadores n.º 2912 no cais marítimo de Alcântara, na manhã de 24
de Abril de 1970, a aguardar embarque no navio T/T CARVALHO ARAUJO rumo ao
Teatro de Operações do Comando Territorial Independente da Guiné.
O Tenente Capelão a celebrar missa na Tabanca de Galomaro. Alguns nativos igualmente assistiam à missa diária. O Luís Telha (da C. Caç. 2700 e CCS) está visível na foto. |
O médico Vitor Veloso a examinar uma parturiente sob os olhares atentos do falecido Goulão e de um Milícia. |
Pedro
Soldado
Já lá vai Pedro Soldado
Num barco da nossa armada
E leva um nome bordado
Num saco cheio de nada
Triste vai Pedro Soldado
Branda rola não faz ninho
Nas agulhas do pinheiro
Não é Pedro Marinheiro
Nem no mar é seu caminho
Nem anda a branca gaivota
Pescando peixes em terra
Nem é de Pedro essa rota
Dos barcos que vão à guerra
Não é Pedro
pescador
Nem no mar vindimador
Nem soldado vindimando
Verde vinha vindimada
Triste vai Pedro Soldado
Já lá vai Pedro Soldado
Num barco da nossa armada
Deixa um nome bordado
E era Pedro Soldado
Branda rola não faz ninho
Nas agulhas do pinheiro
Não é Pedro Marinheiro
Nem no mar é seu caminho
Deixa um nome bordado
E era Pedro Soldado
E era Pedro Soldado.
Onde não anda ceifando
Poema de Manuel Alegre.
Abraço do
António Tavares
Foz do Douro, Sexta-feira 26 de Novembro de 2021