Ord.
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Data
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Local Concentração
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Cidade
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Restaurante
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Dia da
Semana
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1
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20-07-1991
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Campo da Feira
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Barcelos
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Restaurante
"Chuva"
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Sábado
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2
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25-04-1992
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E.N.1 frente Revigrés
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Oliveira
do Bairro
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Restaurante
"A Estância"
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Sábado
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3
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01-05-1993
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E.N.1 frente Revigrés
|
Oliveira
do Bairro
|
Restaurante
"A Estância"
|
Sábado
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4
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24-04-1994
|
E.N.1 frente Revigrés
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Oliveira
do Bairro
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C. Povo Avelãs Caminho
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Domingo
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5
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30-04-1995
|
E.N.1 frente Revigrés
|
Oliveira
do Bairro
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Restaurante
"Ipiranga"
|
Domingo
|
6
|
09-06-1996
|
E.N.1 frente Revigrés
|
Oliveira
do Bairro
|
Restaurante
"Ipiranga"
|
Domingo
|
7
|
25-04-1997
|
Quartel de Abrantes
|
Abrantes
|
Cantina
Quartel Abrantes
|
Sexta
|
8
|
25-04-1998
|
Quartel de Vila Real
|
Vila Real
|
Cantina
Quartel Vila Real
|
Sábado
|
9
|
01-05-1999
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Malaposta do Carqueijo
|
Mealhada
|
Restaurante
"O Marginal"
|
Sábado
|
10
|
30-04-2000
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Campo da Feira
|
Barcelos
|
Restaurante
"Ávila"
|
Domingo
|
11
|
29-04-2001
|
Igreja de Cambra
|
Cambra/Vouzela
|
Restaurante
"Palmeira"
|
Domingo
|
12
|
27-04-2002
|
Casa Beato Nunes
|
Fátima
|
Casa Beato
Nunes
|
Sábado
|
13
|
25-04-2003
|
Rest. "Bicho Papão"
|
Viseu
|
Restaurante
"Bicho Papão"
|
Sexta
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2004
| NÃO SE REALIZOU | ||||
14
|
23-04-2005
|
Quinta dos Choupos
|
Gondomar
|
Quinta dos
Choupos
|
Sábado
|
15
|
29-04-2006
|
Quinta da Calçada
|
Tomar
|
Restaurante
"Convívio"
|
Sábado
|
16
|
10-06-2007
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Place Club de Priscos
|
Braga
|
Quinta das
Rosas
|
Domingo
|
17
|
26-04-2008
|
Basílica
|
Fátima
|
Restaurante
"D. Nuno"
|
Sábado
|
18
|
24-05-2009
|
Restaurante "Portagem"
|
Mealhada
|
Restaurante
"Portagem"
|
Domingo
|
19
|
24-04-2010
|
Restaurante "Flor do Bolhão"
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Fiães
|
Rest.
"Flor do Bolhão"
|
Sábado
|
20
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30-04-2011
|
Alferrarede
|
Abrantes
|
Quinta do
Lago
|
Sábado
|
21
|
28-04-2012
|
Basílica
|
Fátima
|
Restaurante
"D. Nuno"
|
Sábado
|
22
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27-04-2013
|
Folgosinho/Gouveia
|
Folgosinho
|
Restautante
"O Albertino"
|
Sábado
|
sábado, 20 de abril de 2013
P452: ENCONTROS DA COMPANHIA
Nesta altura em que se aproxima a celebração do nosso XXII Encontro, publicamos o excelente levantamento de todos os encontros até hoje realizados, feito pelo Ricardo Lemos. Embora qualquer um destes convívios tenha sido um hino à amizade e à cultura de memórias, gostaria de salientar três: o 1.º por ter permitido à maioria dos presentes rever camaradas que já não viam há mais de 19 anos (Marinho e Ramos aquele abraço sentido pelo "milagre" realizado). Os outros dois; aqueles que realizaram, tanto no Quartel de Vila Real bem como, no de Abrantes.
domingo, 14 de abril de 2013
P451: AS NOTÍCIAS SOBRE A MINHA MORTE SÃO MANIFESTAMENTE EXAGERADAS - MARK TWAIN
![]() |
José Guerra |
![]() |
1971 |
No Post n.º 389 – José da Silva Guerra, com texto de António Tavares, ex-furriel do nosso Batalhão, no final pode ler-se: "O Guerra apareceu num dos nossos convívios. Eu nunca mais o vi desde Março/1972. Consta que já faleceu".
Ora, nas
minhas últimas pesquisas, também procurei saber da veracidade do falecimento ou
não do GUERRA.
Felizmente,
está vivo e de boa saúde.
Com sua autorização passo a transcrever a carta que o José Guerra me enviou:
“Amigo Lemos aí vai depois da injustiça que aqueles três malandros
fizeram comigo, pois chegou um oficial que eu tinha de cá ficar mais uns dias;
e eu disse-lhe com um sorriso amarelo que não havia problema, já que não morri
naqueles meses todos, também, se Deus quiser não me vai acontecer nada.
Bem, o último mês foi complicado. Primeiro começaram a chegar mensagens
de toda e toda a espécie. Eu tinha que estar no Posto de Rádio a toda a hora, os outros radiotelegrafistas não tinham. Depois vim a saber que os Altos Comandos estavam a
informar o Comando do Batalhão que o inimigo se estava a infiltrar cada vez
mais no nosso sector. Foi aí que as coisas começaram a aquecer. Eu fiquei muito
triste quando os nossos amigos morreram, mas isto foi desolador. Eu nunca vi
tanta tristeza. Mal os carros do Saltinho começaram a descarregar os caixões,
comecei a ajudar…Foi tão triste ver aqueles rapazes ainda não tinham chegado há
um mês e já iam mortos para casa.
Uns choravam, outros corriam-lhe as lágrimas pelas faces abaixo. Foi
muito triste. Nunca pensei assistir a uma cena daquelas depois de dois anos de
guerra. Meu amigo, não desejo a ninguém uma cena destas. É muito doloroso.
Ainda hoje não consigo esquecê-la…uns vinte caixões e alguns traziam dois
colegas!!!
Isto passou. Daí a oito dias foi lá o General Spínola. Eu já tinha
conversado com ele no princípio da Comissão, só que desta vez era soldado e na
outra era cabo. Ele perguntou-me: «Então nosso Pronto, então como é que vai
isso?». E eu respondi:
«Bem, meu General só que já estou aqui há dois anos!»
Ele olhou muito sério para mim, bateu-me no ombro de vagar, e sorriu. E
todos saíram do Posto de Rádio.
E eu, oito dias depois fui ter com o Major – 2.º Comandante do Batalhão
– e pus-lhe o meu problema. Ele olhou para mim, ficou muito admirado, e disse:
«Ó homem, vá tratar das suas coisas e vá-se embora rápido, não o quero ver
mais…».
Tratei de tudo e de manhã fui com a coluna para Bafatá, onde apanhei o
Dakota para Bissau.
E acaba aqui a história do último mês de guerra na Guiné.
A gente quando nos encontrarmos pessoalmente, ouvirás o resto da
História que dava para escrever um livro…
Nunca pensei que houvesse homens tão maus e vingativos que se valiam
dos galões para lixar os outros. Esse senhor que me lixou não conseguia
lixar-me de outra maneira, valeu-se dos galões para o fazer.
PS. Amigo, este ano não posso ir ao Convívio porque tenho compromissos
assumidos, mas para a próxima já estarei prevenido, e já vou.
terça-feira, 9 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
P449: ENCONTRO DA COMPANHIA - RICARDO LEMOS
Caros camaradas
Ainda faltam 2 semanas para terminarem as marcações para o almoço e já temos 95 inscrições confirmadas.
Ainda faltam 2 semanas para terminarem as marcações para o almoço e já temos 95 inscrições confirmadas.
Por tal motivo, atingimos os objectivos
propostos inicialmente, que eram de 100 elementos, entre combatentes e
familiares.
Também o turismo rural vai de vento em
popa, pois já foram feitas muitas reservas para as casas rurais de Folgosinho.
Como sabem, há um preço especial para os inscritos: 35 euros por
casa/dia. Cada casa possui um quarto de casal, e também local para mais uma
pessoa na sala. Tem todas as comodidades, incluindo aquecimento central, TV e kitchenette.
Ora vamos ver um pouco de Folgosinho:
O Castelo é o ex-líbris mais belo da aldeia de
Folgosinho:
O filme acima, mostra o Castelo, jóia preciosa e rara, talvez única, de puro quartzo
branco-rosado, engastada na granítica e majestosa Serra da Estrela. O Castelo
domina, altaneiro, o Vale do Mondego, um horizonte imenso, inúmeras e graciosas
povoações e junto dele se aconchegaram os primeiros habitantes desta
antiquíssima vila serrana
a que chamaram Folgosinho.
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Torre do Castelo |
Folgosinho, freguesia do concelho de Gouveia, distrito da
Guarda, província da Beira Alta, vila antiquíssima e sede de concelho até 1836,
fica situada na encosta norte da serra da Estrela, a 933 metros de altitude.
Fica a 11 quilómetros
de Gouveia, a 45 da Guarda e a 60 de Viseu. Tem várias quintas, moinhos e
casais dispersos pela vasta serra.
A situação altaneira de Folgosinho permite-lhe oferecer um
espectáculo deslumbrante a perder de vista, no horizonte infindo, pintalgado de
inúmeras povoações dos concelhos de Mangualde, Gouveia, Fornos de Algodres e
Celorico da Beira, mas, se subirmos a S. Tiago, Viseu e Guarda oferecem-se
acolhedoras aos nossos olhos extasiados de tanta beleza e imensidão.
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Praça de Folgosinho, frontal ao Restaurante Albertino e nosso Ponto de Encontro. |
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Fonte do Pedrão. Uma das mais belas da aldeia. |
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Capela de S. Faustino no Largo José Fernandes |
![]() |
A zona mais típica de Folgosinho |
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Paineis de azulejos com quadras cujo tema principal é a água. |
![]() | ||
Parte antiga de Folgosinho |
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Viela da aldeia |
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