domingo, 25 de novembro de 2012

P418: REGRESSO DA "MISSÃO DULOMBI"


Terminada a sua nobre missão, mais uma vez com óptimos resultados, os "Bravos" já se encontram em Vila Conde. A todos o nosso sentido "Obrigado".
Particularmente, ao Gil, aquele abraço do
Fernando Barata



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

P417: O QUE ME VAI NA ALMA - CARLOS MONIZ


Caros Amigos

Não sou um visitante assíduo do Blogue  C. Caç. 2700 – Dulombi 1970/72. Reconheço.
No entanto, das poucas vezes que o consulto, tenho sido confrontado com um manancial de informação que, sinceramente, já não fazia parte do meu imaginário.
A minha passagem pela Guiné foi um acidente de percurso. Desta evidência mais me convenço cada vez que consulto o blogue. Que me perdoem todos os  aqueles com quem partilhei essa jornada africana.  
O Blogue, hoje, estimula, a minha memória relativamente a pessoas e  acontecimentos que, sinceramente, se tinham varrido do meu pensamento.
O conflito de motivações  revolucionárias / ideológicas que vivemos na Guiné,  não teve, nem nunca  teria,  fim pela força das armas, deixando-nos uma sensação de frustração e ineficácia do nosso envolvimento.  A história confirma que as chamadas guerras subversivas ou de baixa intensidade,  raramente tiveram êxito.
A guerra ter-se-ia arrastado não fosse o “soft power” da  diplomacia, no caso concreto a revolução dos cravos do 25 de Abril, que pôs fim, de forma legal, pacífica e democrática, a  uma guerra de 13 anos que muitas vidas ceifou e muitos traumas causou.
Todo este desabafo resulta, como disse inicialmente, da leitura e do conhecimento da história de vida de muitos que comigo partilharam aquele espaço de vida.  Reconheço que muitos dos relatos do blogue,  são para mim, por vezes, notícias em primeira mão.
Caros Fernando Barata e  Ricardo Lemos os meus parabéns pelo vosso trabalho e empenho na pesquisa de informação e acontecimentos que muito recordatório me têm feito viver no tempo.
Seria injusto ignorar aqueles que muito têm trabalhado para que os “Encontros anuais” sejam, cada vez mais, uma realidade  viva da nossa histórica  passagem por terras da Guiné. Caro amigo Timóteo não ignoro o teu empenho nesta realidade.
Um abraço para todos os “Dulombianos”


Carlos Moniz

domingo, 18 de novembro de 2012

P416: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO MANUEL BARREIROS

           Manuel Maria Rodrigues Barreiros, ex-soldado das transmissões, mora em São Miguel do Rio Torto, Abrantes.

            Encontra-se reformado da área de Serralharia Mecânica.


Tem 2 filhos.

Um abraço do Manuel Barreiros para todos os Dulombianos.
 O Manuel Barreiros, com as suas 64 primaveras, comemoradas no dia 2 de Junho de 2012.

 
Manuel Barreiros

 Manuel Barreiros e as suas mascotes

 Manuel Barreiros

 Rede mosquiteira para dormir no mato!

 Barreiros posando com jovens de Dulombi

 Barreiros no hospital de Bissau, quando sofreu ou foi atingido por estilhaços.
O Barreiros não se lembra como e quando aconteceu o acidente*. Os ferimentos localizaram-se no lábio inferior e no queixo.
(* Palpite do Editor - Provavelmente, quando ao sair-se do aquartelamento, para execução de uma operação, foi accionada uma mina A/P por um dos nossos elementos.)

 Posto de rádio nas novas instalações (caserna)

O “Tango-Mike”, mascote das Transmissões


  Morança do pai da Bela.
Barreiros, Quintas e Silva Soares "pilando".

 Cripto Machado, Fernandino, Marinho, Barreiros, Torre, "Arouca", Pontes e Delmar Sobreira, tomando banho na bolanha.

 Furriel Leandro e Barreiros

Em Abrantes, fomos visitar a unidade mobilizadora da Companhia de Caçadores 2700, que foi o Regimento de Infantaria n.º 2.
Entre 1961 e 1975, o RI 2 incorporou, treinou e mobilizou um total de 52 000 homens para os diversos teatros de operações da Guerra do Ultramar, os quais formaram 63 batalhões, 30 companhias independentes e 82 pelotões de apoio.
Em 1977, o RI 2 passa a denominar-se Regimento de Infantaria de Abrantes (RIA), assumindo a responsabilidade de organizar, treinar e manter o 2.º batalhão de Infantaria Motorizada da 1.ª Brigada Mista Independente que substituiu a 3.ª Divisão NATO.
Em 1993 o RIA readopta a designação tradicional de RI 2
Em 1999 o RI 2 assume a função de Centro de Instrução Geral para praças voluntárias e contratadas.
Em 2006 o RI 2 é extinto e nas suas instalações foi instalada a EPC (Escola Prática de Cavalaria).

Conheça a actual EPC, abrindo a hiperligação abaixo: www.youtube.com/watch?v=INP-xaRAu3M

 Memorial do RI 2
A C.Caç 2700 tem a sua placa na 2.ª coluna a contar do lado esquerdo, sendo a 1.ª placa negra dessa coluna.

 A nossa Placa

 Memorial na actual EPC – Abrantes

 Abrantes – Rio Tejo


          NOTA - O Barreiros também pode ser visualizado em fotos nos seguintes Posts: 241, 248, 257, 269, 284, 288, 302, 312, 317, 334, 362 e 372.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

P415: III EXPEDIÇÃO DA MISSÃO DULOMBI

Como sabem o Gil e acompanhantes encontra-se neste momento por terras de Cossé, cumprindo cabalmente a sua missão.
Sabe bem visionar este vídeo e, principalmente, ouvir, na parte final (4' 13''), a sentida mensagem do José Luís Djau, que ainda menino, colaborou com os nossos mecânicos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

P414: FALECIMENTO DO CONDUTOR CARDOSO

O Cardoso era dos poucos elementos da nossa Companhia que ainda não tinha sido possível contactar por desconhecimento do seu paradeiro. Entretanto, após contacto por parte do Lemos, junto do Presidente da Junta de Freguesia de Macieira, Vale de Cambra, este deu conta do desenlace.  
O Cardoso da Silva, faleceu no dia  23 de Setembro de 1995, vítima de acidente de trabalho.
Repousa no Cemitério de Macieira.

Paz à sua alma.


O Cardoso poderá ser visto nos seguintes Posts: 255, 269, 275, 288, 293, 296, 317, 322, 327, 340, 351, 352, 357, 396 e 400.







P352  P357P396









sexta-feira, 9 de novembro de 2012

P413: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO FERNANDO LUÍS

            Fernando Maria Luís, ex-1.º cabo das transmissões, mora na Chaínça, Abrantes.

              O Fernando Luís encontra-se na situação de reformado, tendo sido empresário da construção civil.

Tem dois filhos.
       
Um abraço do Fernando Luís para todos os Dulombianos.
 O Fernando Maria Luís, com as suas 64 primaveras, comemoradas no dia 30 de Abril de 2012.


Fernando Maria Luís

 Fernando Maria Luís em Dulombi

 Fernando Maria Luís, cripto Machado e Soares

 Festança
Quintas no instrumental, Leitão cantando, Vila Franca, fur. Rico, Brito fumando e cripto Machado. Em cima, Barreiros com 2 “bazucas” e Costa bebendo. Sentados, Brunheta tocando “vassoura” e Portugal guitarrando na G3. Deitados, condutor Maria e Fernando Luís.


 Elementos das transmissões.
Costa, Silva Soares, Quintas, Fernando Luís, Brunheta e Marinho sentado.

Foto rara: Mais um momento triste em que é acrescentado mais um nome à lista dos falecidos em combate, no monumento “Homenagem aos mortos”.
Amaral (de costas), Azevedo Costa, Pinheiro, Fernando Luís, Carneiro Azevedo, Espírito Santo, Parada e Alcino Sousa (sentado).

 Fernando Luís

NOTA: O Fernando Maria Luís também pode ser visualizado em fotos nos seguintes Posts: 248, 280, 302, 340, 351 e 405.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

P412: VISITA AO ANTÓNIO GUERREIRO



António José Reis Guerreiro, ex-soldado atirador do 2.º pelotão, sob o comando do alferes Barata, vive na Casa da Horta, em Almancil, pertencente à Unidade de Vida Apoiada da Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL, cuja sede está situada em Loulé. 

O Reis Guerreiro, com as suas 64 primaveras, comemoradas no dia 24 de Agosto de 2012.
       
 O António José Reis Guerreiro faz parte da lista de embarque do Carvalho Araújo, sob o nº 72, tendo o número mecanográfico 36 227 69. Esta lista pode ser consultada no POST nº 11 do nosso Site.
Tendo adoecido, com aproximadamente 9 meses de Comissão, na Guiné-Bissau, retornou a Portugal. Nos primeiros tempos, deambulava pelas ruas de Portimão e de Chão das Donas. Começou a fazer tratamentos psiquiátricos no Centro de Saúde Mental de Faro, onde chegou a estar internado, isto há mais de duas décadas.
No dia 19 de Julho de 2001 deu entrada na “Casa da Horta”, situada em Almancil, uma Unidade de Vida Apoiada, pertencente à Associação de Saúde Mental do Algarve, com sede em Loulé.
Vivem cerca de 20 elementos na “Casa da Horta”.
Não casou nem teve filhos.
O “Tozé” sofre de esquizofrenia. Vive com as limitações da sua doença. Não se recorda de nada. Esqueceu o passado.
Se passarem por Almancil não se esqueçam de o ir visitar e…o Tozé gosta de uns cigarritos SG de cor azul…
O “alferes” Barata comenta: “foi um soldado que não me deu o menor problema apesar da sua sanidade mental já na altura não ser a melhor. Senti, sim, uma certa revolta por já ter cumprido bastante tempo na PM, na metrópole e ter que vir para o Ultramar depois daquele tempo todo. Por acaso não me recordo em que contexto veio embora, a meio da comissão, já que em operações ele até cumpria.”

 “Casa da Horta” em Almancil

 Tozé e Lemos na “Casa da Horta”

 Tozé na Casa da Horta