Com a devida vénia ao Blog "petalasaoventofloresdechuva" retirámos excertos de um Post que passo a transcrever e através do qual tomámos conhecimento haver na zona de Dulombi espécies que qualquer um de nós, que no início dos anos 70, calcorreou aquelas paragens, imaginaria lá existir, tais como: onças, elefantes ou búfalos. Felizmente, nunca tivemos "encontros imediatos" com semelhantes animais.
Será a população de onças de Cantanhez viável?
O maior felino de Cantanhez, é conhecido localmente pelo seu particular apetite por babuínos. Em forte regressão no país, foi até 1980 alvo de caça para comercialização da sua pele. Presente no sul (nas APs) e leste do país (Dulombi e Boé).
Que procuram os elefantes que visitam o PNC?
O elefante, espécie que figura na lista vermelha da UICN como vulnerável, outrora presente de norte a sul do país, possui agora uma área de ocorrência que se limita à situada ao longo da fronteira com a Guiné-Conakri, sendo ocasionalmente observado na AP de Cufada e na zona de Dulombi. Depois do leão, é o mamífero mais raro do país. Trata-se de uma espécie migratória cujo efectivo nacional não será superior a 50 indivíduos, tendo as últimas maiores manadas (com 12 indivíduos) sido observadas no Dulombi na década de 90.
Estará a população de búfalos a crescer em Cantanhez?
Esta espécie figura na lista vermelha da UICN como pouco ameaçada (LR/cd), no entanto na Guiné-Bissau, está em regressão acentuada. As mais antigas referencias sobre o búfalo datam de 1938 altura em que Monard cita a espécie como presente em toda a área actualmente ocupada pelo PNTC. Hoje em dia a sua área de ocorrência esta limitada à zona do Boé, Contabane, Dulombi e às APs de Cantanhez e Cufada, onde as manadas são cada vez mais pequenas.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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