terça-feira, 17 de maio de 2011

P235: O REGRESSO: DULOMBI-LISBOA (3.ª PARTE)

Continuação da visita à cidade de Bissau. Relembramos que as fotos apresentadas foram obtidas no ano de 1972.
 Avenida da República. Ao fundo, o Palácio do Governador e a Praça do Império. À direita, visualiza-se a catedral de Bissau. Á esquerda, encoberta pelo arvoredo, frente à Sé Catedral, encontra-se a estação dos CTT. 

 A Sé Catedral de Bissau, situada na Avenida da República. Projecto de João Simões com a colaboração de Galhardo Zilhão (1945).

  Fortaleza São José d’Amura, de construção setecentista. 
A sua primitiva estrutura foi erguida por forças portuguesas a partir de 1696, sob o comando do capitão-mor José Pinheiro. Foi reconstruída em 1753, conforme planta do Frei Manuel de Vinhais Sarmento. A partir de 1766, foram-lhe introduzidas alterações no traçado, de autoria do Coronel Manoel Germano da Mota. Sofreu reparos de 1858 a 1860, dirigidos pelo Capitão Januário Corrêa de Almeida, engenheiro civil e militar.
No século XX, foi restaurada a partir da década de 1970, sob orientação do Arquitecto Luís Benavente.
A fortificação apresenta planta quadrangular em estilo Vauban, com baluartes pentagonais nos vértices. Em seus muros abriam-se 38 canhoneiras. No seu terrapleno erguem-se as edificações de serviço (Casa de Comando, Quartel de Tropa e Armazéns). A defesa do forte era complementada por uma paliçada que o unia a um pequeno forte à beira-mar, de planta quadrada, com duas canhoneiras pelo lado de terra.
Com a proclamação oficial da independência em 1974, como era natural de se esperar, a Fortaleza passou a pertencer de forma legítima às Forças Armadas Revolucionárias do Povo, (FARP), e nela passaram a funcionar: o Ministério da Defesa Nacional e o gabinete do Estado-Maior.
Em 1975 a instalação recebeu os restos mortais do mais ilustre filho da Guiné e Cabo-Verde, Amilcar Lopes Cabral, como também mais tarde recebeu igualmente outros destacados heróis nacionais, dentre eles, Francisco Mendes, Osvaldo Vieira, Titina Silá, e Pansau Na Isna. 

       Cine UDIB
       Situado na Avenida da República, a UDIB (União Desportiva Internacional de Bissau) era um clube, em cuja sede funcionava o cinema, onde havia um salão de baile e uma sala de jogos. Era o ponto de encontro da elite de Bissau, o local onde futebolistas, políticos, músicos e senhoras respeitadas cruzavam histórias.

Museu de Bissau, situado na Praça do Império

Aspectos I, do interior do Museu de Bissau

Aspectos II, do interior do Museu de Bissau

                        Aspectos III, do interior do Museu de Bissau
 

Estádio Lino Correia (1972)

Estádio Lino Correia (excepcionalmente, apresento uma imagem actual).

       A Óptica Barros, na Baixa da cidade. 

Outro aspecto das avenidas de Bissau, sempre limpas e asseadas, conforme ilustra a foto. A passadeira para peões ainda é visível, apesar da sua pintura se encontrar um pouco esbatida. Não me recordo do nome desta avenida. Por isso desafio os “bloguistas” a contactar o Fernando Barata, para darem a informação em falta.

Terminaremos a nossa visita a Bissau, relembrando esta cidade com imagens do ano de 1972, no próximo POST, o regresso: Dulombi-Lisboa (4.ª parte). Continuaremos depois a nossa viagem até ao Cumeré.

Ricardo Lemos.











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