Moure é uma freguesia portuguesa do concelho de Felgueiras, com 3,43 km² de área. Tem pouco mais de 1.000 habitantes.
O Fonseca, tem como profissão a arte de escriturário.
Viúvo desde o ano de 2000, é pai de duas filhas e é recentemente avô de uma neta.
Um abraço do Fonseca para todos os Dulombianos.
Casa de Simães: Espaçosa morada de casas e quinta anexa, vedada por um alto muro ameado, em que se entra por um monumental portal, encimado por artístico brasão dos Pintos, Pereiras, Silvas e Coelhos, guardado por três estátuas de guerreiros. Entre o magnifico portal e as casas, estende-se um amplíssimo terreiro, outrora um belo jardim, onde se pode admirar um excelente conjunto de esculturas de feição barroca sec. XVIII e no pano do muro fronteiriço às casas, cinco curiosas bicas dedicadas aos cinco continentes.
Na bolanha de Dulombi.
O Fonseca é o 1º elemento do lado esquerdo.
Da esquerda para a direita: Soares, Timóteo, Zé Luís (infiltrado), Pires, Alves, Maurício, Moniz e Fonseca.
Em 1.º plano: Rodrigues, Pires, Rico, Soares, Gonçalves e Fonseca.
Em 2.º plano: Lemos, Coelho, Timóteo, sargento Teixeira, Barbosa, Moniz e Pedroso.
Manga de "furiés"
Manga de "furiés"
Em relação à foto anterior, temos a entrada de: sentados, o Alves na 2.ª posição, Costa na 3.ª e Estanqueiro na 4.ª.
De pé: na 2.ª posição o Maricato.
MAIS UMA HISTÓRIA DA OPERAÇÃO LIGEIROS QUADROS
No Post 245, foi lembrada esta operação como um dos momentos mais negros vividos pela nossa Companhia.
Nas Relíquias Fotográficas do Adão Sá, Post 262, também se contou como tudo aconteceu, visto que o Sá era o condutor da viatura minada.
Nas Relíquias Fotográficas do “Arouca”, Post 265, tambem se descreve uma história relacionada com a operação.
Agora, o Fonseca, também descreve algumas das suas lembranças relacionadas com esta operação:
“A 10 de Agosto de 1970 é iniciada a operação «Ligeiros Quadros» que tinha como missão, numa primeira fase, tornar transitável o troço Dulombi/Jifim, para numa segunda fase estender essa transitabilidade até mais perto do Corubal e aí instalarmos artilharia pesada para flagelar postos do IN. Nessa operação entre Dulombi e o Jifim accionamos a mina A/C que vitimou o Carrasqueira e mais quatro milícias.
Passados alguns dias fomos recuperar a viatura sinistrada e uma das viaturas de assistência, ao fazer uma manobra, accionou uma mina A/P. Alertados por este facto e, por sistema, como o IN nunca instalava só uma mina A/P, foi suficiente para alertar o furriel de minas e armadilhas (Maricato), levando-o a concluir que quase de certeza outras estariam instaladas nas proximidades. Não se enganou, já que foram encontradas mais seis, conforme mostra a figura abaixo:
Este facto marcou-me, e jamais o esquecerei, pois penso que quase de certeza passei por cima de alguma, mas como a terra estava muito seca, o meu peso não foi suficiente para accionar uma das minas A/P.
Lembro-me que após o accionamento dessa mina (que causou apenas danos na jante do Unimog e o rebentamento do respectivo pneu), todos saltámos das viaturas e andámos desnorteados a refugiar-nos naquela zona, pensando que aquilo seria o início de uma emboscada”
No Blog da 3491, segundo uma pesquisa do Barata, é relatado que numa operação de cortar o capim para tornarem transitável essa estrada até ao Jifim, na zona da mina, um indígena ao cortar uma sebe notou um toque diferente e descobriram mais uma mina no local. Portanto, contabilizam-se 8 minas A/P. Provavelmente ainda estarão lá enterradas mais algumas…
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