Rossas é uma freguesia portuguesa do concelho de Arouca, com 16,23 km² de área. O Carlos é conhecido na sua terra por Carlos do Brites, cognome do seu bisavô.
Exercendo a profissão de pedreiro, encontra-se na situação de desempregado há cerca de 3 anos mas, está a usufruir rendimentos pelo fundo do desemprego.
Ocupa o seu tempo disponível, trabalhando na agricultura caseira, donde obtém produtos para o seu consumo doméstico. Também tem criação de animais, nomeadamente galinhas e coelhos.
Tem 3 filhos e 6 netos.
Um abraço do Carlos Santos para todos os Dulombianos.
O Carlos Santos, com as suas 63 primaveras, comemoradas no dia 9 de Junho de 2011.
2011
O Carlos do Brites “Arouca” e a sua concertina
Lemos e Arouca em pleno convívio musical
O Carlos Santos lembra-se de se formar um conjunto de Janeiras em Dulombi, e percorrer os abrigos e casernas, dedicando alguns versos aos companheiros de armas. Um desses versos foi-me dedicado, e fiquei estupefacto quando o "Arouca" recitou um dos versos de há 41 anos. Lá vai:
"Viva o nosso Furriel Mecânico
Cá do nosso regimento
Até isto nos dá prazer
Ao ouvir o seu instrumento"
O Arouca e os seus ajudantes indígenas de Dulombi, no trabalho de construção das moranças.
Além dos seus dotes artísticos, o Arouca trabalhou nas obras durante muito tempo, visto que foi requisitado ao fim de 6 meses de comissão e até ao final desta, para trabalhar como pedreiro na construção das moranças, casernas, e outras construções que iam sendo necessárias.
O Ramos, o Arouca e mais 2 indígenas, trabalhando na execução de um poço para obtenção de água para beber, poço esse executado dentro do acampamento. O Arouca lembra-se que este poço deu muita água.
MAIS UMA HISTÓRIA DA OPERAÇÃO LIGEIROS QUADROS
No Post 245, foi lembrada esta operação como um dos momentos mais negros vividos pela nossa Companhia. Nas Relíquias Fotográficas do Adão Sá, Post 262, também se contou como tudo aconteceu, visto que o Sá era o condutor da viatura minada. Ora, o "Arouca" também tem a sua história:
“ Quando foi realizada a operação ao Jifim, e após a chegada dos mortos e feridos a Dulombi, o 1º cabo Carrasqueira encontrava-se bastante ferido e a perder muito sangue. O furriel enfermeiro Alves, logo pediu voluntários para dar sangue ao Carrasqueira e eu ofereci-me imediatamente, pois o meu sangue era compatível. A transfusão foi efectuada directamente, de braço para braço.
Quando tal, e passado pouco tempo, chegaram os helicópteros de apoio médico. Quando o médico transportado pelos helicópteros chegou ao local onde estava a ser feita a transfusão de sangue, ficou muito preocupado e imediatamente retirou a agulha do meu braço. Nesse mesmo instante o Carrasqueira morreu. E mais disse que eu também estava em perigo de vida. A razão técnica dessa afirmação não sei explicar.”
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