terça-feira, 31 de julho de 2012

P392: EM AGOSTO FAZEM ANOS


04 - Arlindo Gonçalves









09 - Tancredo Pedroso










15 - Belmiro Moreira







24 - António Reis Guerreiro










26 - António Francisco de Almeida

 







28 - António Madureira

 








 31 - José Silva Santos

quarta-feira, 25 de julho de 2012

P391: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO VALDEMAR FERREIRA


Valdemar Chaves Ferreira, ex-soldado atirador do 4.º pelotão, sob o comando do alferes Barros, é natural de Vilela do Tâmega (Chaves) e mora em Puidoux, Suíça.

Trabalhou como estucador vários anos. Também trabalhou nas vinhas, como agricultor. Encontra-se na pré-reforma como cantoneiro de uma “Comuna”, que é similar a uma Junta de Freguesia, na Suíça.

É casado e tem uma filha.

Esteve emigrado durante 10 anos em França, e está na Suíça, vai em 27 anos. Pensa reformar-se em Abril de 2013 e regressar definitivamente a Portugal, para Mira de Aire, onde tem residência.

Um abraço do Valdemar Ferreira para todos os Dulombianos.
O Valdemar Ferreira, com as suas 64 primaveras, comemoradas no dia 13 de Abril de 2012.
        
2012

1971

 O Valdemar com 37 anos de idade.

 Valdemar Chaves Ferreira

 Comemorando o aniversário do alferes Barros.
Da esquerda para a direita: Alcino, Delmar Sobreira “Faiões” de Chaves, Manuel Costa, 4.º André Agostinho Correia. De pé, o alferes Barros.
Da direita para a esquerda: Valdemar, Pratas, Queiroz Fernandes, Brilha, Vaz Pereira, Nuno Martins e fur. Maricato.

 Esta foto, já publicada num Post anterior, mas tem uma razão de ser novamente publicada visto que tem uma história associada ao Valdemar: Certo dia, o Valdemar Ferreira conseguiu “roubar” um cabrito aos indígenas de Dulombi, e o resultado foi uma grande patuscada bem regada com vinho e outras bebidas “fortes” e a consequência uma “bebedeira para a maior dos convidados…”, conforme se lembra e refere o Valdemar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

sábado, 21 de julho de 2012

P389: JOSÉ DA SILVA GUERRA


            José da Silva Guerra, ex-1.º cabo radiotelegrafista, integrou a Companhia 2700, em Maio de 1971, vindo da CCS por razões disciplinares e tendo sido despromovido a soldado.

José Guerra

No Post 001 – A nossa Companhia – de 13 de Maio de 2007, o “alferes” Barata narra o seguinte:

“Em Março demos as boas-vindas ao 1.º Cabo Casimiro dos Santos Canelhas. Passou a pertencer à Companhia, a partir de Maio, o soldado José da Silva Guerra, vindo da CCS do Batalhão, ao mesmo tempo que o soldado José da Costa Marinho faz o sentido inverso, no que é acompanhado, em Agosto, pelo soldado Serafim Martins Marques Carneiro.”

                                                                                              
A história do José da Silva Guerra…

(Texto de António  Tavares)

“Era preciso reunir homens para ir à água a Duas Fontes/Bangacia.
O José S. Guerra recusou-se. Acto irreflectido na presença do Capitão e do Sargento de Dia.
O Capitão chamou o furriel e pôs-lhe o problema nestes termos: ou você participa a ocorrência ou o castigado é você.
Perante isto não havia outra alternativa… O furriel fez um escrito que originou a perda de divisas ao José S. Guerra”. Versão do furriel que me confirmou num dos nossos convívios.
O José da Silva Guerra esteve sempre em Galomaro. Era um bom técnico de transmissões e depois da punição (despromoção) ficou como adido à CCS e transferido, em Ordem de Serviço, para a C.Caç.2700. A gravidade da ocorrência obrigava a mudar de companhia. O crime: NÃO OBEDECEU A UMA ORDEM. Ainda houve mediações para atenuar o “crime” mas pouco valeram.
Há fotografias do Guerra sem e com divisas (foto).
O Guerra apareceu num dos nossos convívios. Eu nunca mais o vi desde Março/1972. Consta que já faleceu.

 Foto do pessoal de transmissões do Batalhão, em Galomaro, onde podemos ver em cima da esquerda para a direita o Marinho,  do Dulombi, Cruz, J. Ribeiro, Baltazar e JOSÉ S.GUERRA. Na mesma ordem em baixo vêem o Oliveira (morto na emboscada de Duas/Fontes), Saraiva, Serrano e Madeira.

terça-feira, 17 de julho de 2012

P388: RELÍQUIA FOTOGRÁFICA DO SERAFIM CARNEIRO "FRITZ"


Serafim Martins Marques Carneiro, ex-soldado atirador, integrou a Companhia 2700 em rendição individual, em Agosto de 1971.

 Serafim Carneiro com as suas 64 primaveras comemoradas no dia 3 de Junho de 2012.

No Post 001 – A nossa Companhia – de 13 de Maio de 2007, o “alferes” Barata narra o seguinte:
“Em Março demos as boas-vindas ao 1.º Cabo Casimiro dos Santos Canelhas. Passando a pertencer à Companhia, a partir de Maio, o soldado José da Silva Guerra, vindo da CCS do Batalhão, ao mesmo tempo que o soldado José da Costa Marinho faz o sentido inverso, no que é acompanhado, em Agosto, pelo soldado Serafim Martins Marques Carneiro.”

Presentemente, o Serafim Carneiro está internado na Fundação Lar Evangélico Português, desde Fevereiro de 2012, sita na Rua D. Afonso Henriques, n.º 2767; 4425-057 Maia (Águas Santas). Telefone de contacto: 229719837.
Segundo a Dr.ª Sara, Directora Técnica do Lar de idosos, os amigos e camaradas de armas do Serafim podem visitá-lo e, simultaneamente, ficarem a conhecer a Instituição. 
Fundado em 7 de Julho de 1948, o Lar Evangélico Português é o fruto da visão, do amor, da fé e determinação do Pastor Joaquim Eduardo Machado e de sua esposa Isénia Machado, apoiados, na altura, pela 3.ª Igreja Baptista do Porto, que ele próprio fundou e pastoreou.
Motivados por um profundo desejo de ajudar as inúmeras crianças e idosos desamparados pela crise do pós-guerra e, apesar dos seus limitados rendimentos, este casal com os seus seis filhos, começou por receber pessoas na sua própria casa que depressa se tornou pequena demais. Sem quaisquer garantias financeiras, dependendo apenas da sua fé e da generosidade de amigos e organizações solidárias com o seu Sonho, em Julho de 1948 este casal deixou a casa onde morava e, fundou o Lar Evangélico Português – actualmente sedeado em Águas Santas, na Maia.
A fundação LEP tem duas vertentes distintas: O Lar de crianças e jovens e o Lar de idosos.

O Serafim Carneiro tem estado internado desde os seus 57 anos de idade, mas só em Fevereiro de 2012 é que está neste Lar, conforme já foi dito. A casa onde estava anteriormente foi fechada pela Segurança Social, pois não tinha condições para tal.
Tem um quadro psíquico ainda por avaliar.
Do primeiro contacto que tive com o Serafim, fiquei com a impressão de ser um indivíduo calmo, cujo diálogo sobre os tempos passados se mostraram muito confusos, o que não é de admirar por dois factores distintos: os 40 anos passados sobre os acontecimentos e o problema de saúde do nosso companheiro Serafim.
Sem o interlocutor falar de nomes, o Serafim contou:
“Fui 1.º cabo do Regimento de Serviços de Saúde de Coimbra, pois tirei a especialidade de enfermeiro. Depois fui mobilizado para a Guiné, como soldado atirador, visto que fui despromovido e castigado, devido a problemas que tive com alguns oficiais.
Ao fim de 22 dias em Bissau, fui para Cancolim e depois segui rumo a Galomaro. Aí, era acompanhante do Major Mendes e do major Teles e do capitão Santos. Em Dulombi estive cerca de 8 meses, e era apontador da MG 42.
(Nota do autor: parece que a narrativa bate certo já que o Serafim, segundo o Post P001, foi transferido de Galomaro para Dulombi em Agosto de 71.
O Serafim contou outras pequenas histórias, nomeadamente, que sofreu um acidente com uma mina, numa coluna militar Galomaro-Bafatá, em que morreram 50 pessoas…. (Isto não aconteceu…), e outra coisas do género.

O Serafim deverá ser divorciado, tendo tido 3 filhos deste casamento. Depois arranjou uma companheira da qual teve uma menina, cujo paradeiro desconhece.
Vive sem rendimentos e ainda está à espera da reforma, que só deve chegar quando perfizer 65 anos de idade. O Lar está com problemas financeiros relativamente ao Serafim, pois só a Segurança Social ajuda…
Tem no seu braço esquerdo uma tatuagem com a inscrição: Guiné 1970/72, e nome FRITS, gravado.
O Serafim conta que teve três profissões: cozinheiro, trolha e vendedor.
Eis algumas lembranças do Barata: “Recordo-me perfeitamente do Serafim. Era
um tipo muito simpático e voluntarioso. Se não estou enganado ele trabalhava na cozinha de um hotel e a este tempo de distância recordo-me que ele nos explicava a diferença entre vários tipos de pimenta e em que circunstâncias deveria ser utilizada cada uma delas.
           Não sei se a alcunha lhe advinha pelo facto de trabalhar no Hotel Ritz. Daí o FRITZ???”

Também, o António Tavares, ex-furriel, da CCS, opina:

Caro R. Lemos,

Ao ver a fotografia do P388 - Blogue CCaç.2700 - não tenho dúvidas que o “FRITZ” esteve em Galomaro.
Não sei precisar as datas. Sei que respondeu, à hora do almoço, dentro do refeitório, ao Gen. Spínola: "naquele dia estavam a comer bem porque sabiam que o nosso General vinha visitar-nos". Resposta imediata do Major Sousa Teles: "não Fritz ninguém sabia da visita do nosso General".
Em Galomaro, as Praças, estavam a comer mal.
Um soldado, condutor auto, tinha escrito ao General a queixar-se de tal. O Gen. Spínola à hora do almoço apareceu no quartel a certificar-se da queixa. Coincidência, no dia anterior Galomaro tinha recebido frescos!
Já escrevi esta história num blogue e penso que também no da CCaç.2700.
Sugeria ao F. Barata que postasse esta fotografia no GRUPO: GALOMARO, DESTINO E PASSAGEM.
Os camaradas da CCS/BCAÇ.2912 reconheceriam o “Fritz”. Pelo nome ninguém se recorda. Neste grupo há fotografias do “Fritz”.
Recordo que há mais de trinta anos encontrei o “FRITZ” na Praça da Liberdade, no Porto, com uma pasta na mão. Disse-me que era vendedor. Era da Póvoa de Varzim. Falamos, naquele dia, mas nunca mais o vi.

Um abraço de amizade.
António Tavares
Foz do Douro, 17.Julho.2012
Da esquerda para a direita: Serafim Carneiro, José Orlando Vicente, alferes Barata, Teodoro e Carneiro Azevedo.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

P387: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO COSTA FERNANDES


João Maria Costa Fernandes, ex-soldado atirador do 2.º pelotão, sob o comando do alferes Barata, mora na Praia do Ribatejo, Vila Nova da Barquinha.

O João Fernandes é técnico da construção civil.

Tem quatro filhos e quatros netos
               
Um abraço do João Fernandes para todos os Dulombianos.
O João Fernandes, com as suas 64 primaveras, comemoradas no dia 31 de Maio de 2012.

2012

1971
 Furriel Moniz, Costa Fernandes e Manuel da Silva Azevedo

Victor Veras, Costa Fernandes e António Barreira

domingo, 8 de julho de 2012

P386: COSSÉ, 16 H


 Hoje, segunda-feira, 9 de Julho, todos ao Teatro Municipal de Vila Conde, para, pelas 21 horas, desfrutarem da curta-metragem do Gil Ramos (filho do nosso camarada Fernando Ramos) e poderem reviver o nosso Dulombi.
Não faltem!

sábado, 7 de julho de 2012

P385: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO LUÍS TELHA


Luís Manuel Bombico Telha, ex-1º cabo Op. Cripto, mora em Vendas Novas.

 Um abraço do Luís Telha para todos os Dulombianos.
O Luís Telha, com as suas 64 primaveras, comemoradas no dia 19 de Janeiro de 2012.

A bordo do Carvalho Araújo os criptos Luís Telha e Júlio Machado
 Equipa de futebol dos especialistas (condutores e transmissões).
 Marinho professor, Costa, Telha, Fafe, Vila Franca, Marinho e Quintas



 Telha junto a miúdos de Dulombi

 Telha a escrever um aerograma - 15/6/1970

Telha a fazer a barba - 8/6/1970

Telha e miúdos, em Dulombi

 No REGALA, em Galomaro.
 Telha cantando o fado, numa festa de amigos

 Passagem de ano 1970/71, com pessoal das transmissões de Galomaro.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

P384: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO AMÉRICO ESTANQUEIRO


Américo da Conceição Estanqueiro, ex-furriel atirador do 4.º pelotão, mora em Lisboa.

Américo da Conceição Estanqueiro nasceu na aldeia de Vendas de Maria, concelho de Alvaiázere, distrito de Leiria.
Assentou praça em 1968, fez a recruta no Quartel das Caldas da Rainha e a especialidade (atirador) em Tavira.
O seu primeiro contacto com a Fotografia foi através do irmão António da Conceição Estanqueiro, na altura empregado da Kodak. Este tinha acabado de fazer a sua comissão em Moçambique, durante a qual ganhou dinheiro fazendo fotografias dos companheiros de armas. Este deu-lhe esse exemplo e ensinou-o a dar os primeiros passos, já tendo como propósito ganhar o seu próprio pecúlio durante o serviço militar, na actividade fotográfica.
Começou logo a concretizar o seu objectivo durante a recruta, revelando as imagens na sua casa em Lisboa, quando vinha de fim-de-semana. Era tudo a preto e branco. Logo que embarcou montou um laboratório a bordo; embora a água fosse escassa, e as lavagens muito precárias (o que explica o mau estado de algumas provas), mas o que importava era a utilização imediata e rentável. O negócio aumentou significativamente quando chegaram ao aquartelamento na Guiné, com solicitações constantes de retratos, mais ou menos compostos com elementos locais, para mandar à mãe, à namorada, aos amigos, quem saberia se não seriam os últimos….Trabalhava com uma câmara Minolta 6x6 cm, de objectivas duplas, e imprimia papel Agfa lustroso, seco por suspensão, nos formatos 10x15 cm ou 9x14cm, o que explica os enquadramentos rectangulares das provas sobreviventes.
Um mês antes de regressar deu todo o material ao soldado Adriano Francisco, natural de S. Pedro do Sul, que o tinha ajudado nos trabalhos fotográficos e vendia as fotografias. Infelizmente, o Adriano acompanhou as malas, enquanto o resto da Companhia ficou no aquartelamento, à espera da ordem de embarque, e veio a falecer em Bissau, vítima de uma crise súbita de tuberculose, até então tinha tido como um pequeno problema de garganta que lhe provocava uma ligeira tosse.
O que aconteceu entretanto aos cerca de 6.000 negativos realizados durante o serviço militar? Deitou-os fora, logo que perdeu o contacto com os camaradas e considerou que se tinham tornado inúteis. Nem um sobreviveu para amostra. Resolveu então conservar, das provas impressas em África, um conjunto de imagens que mostrasse às suas filhas a Viagem feita pelo pai, Viagem que começou no Cais da Rocha e acabou no aeroporto. O conjunto de provas que guardou (algumas provas soltas e um álbum) é um espólio característico de uma viagem de guerra.
As más condições de impressão e as dificuldades de processamento, aliadas à composição química das águas locais, explicam a qualidade média das provas, que são na sua grande maioria de pequeno formato. Mas pelo que existe se pode concluir que os negativos terão sido de boa qualidade. Já os enquadramentos e acções contidos nas imagens demonstram um fotógrafo profissional experiente, com a escola de reportagem de “casamentos e baptizados”.
Afinal a Viagem só termina quando se arrumam as bagagens e as memórias (José Pessoa).

Um abraço para todos os dulombianos, do Américo Estanqueiro 
 O Américo Estanqueiro comemorou as suas 65 primaveras no dia 15 de Abril de 2012.
Esta foto foi obtida na Fundação Mário Soares por altura da inauguração da sua exposição fotográfica "Memória Guerra Colonial".

 Despedida
Reconheço o Coronel Carlos Gomes (em 1.º plano), fur. Timóteo, fur. enf. Helder Coelho, fur. Maricato e fur. Tancredo Pedroso


 A bordo do “Carvalho Araújo”
Ao lado do Estanqueiro encontra-se o Diogo e com boina o Cândido Nunes.


 No Depósito de Adidos de Brá

 Estanqueiro experimentando seus dotes musicais

 Municionamento de um lança-granadas foguete “Instalaza”com ajuda do Adriano Francisco

Paragem no mato. Estanqueiro na companhia de Adriano Francisco

Chegada de um helicóptero. De costas o Estanqueiro fotografa a tripulação na companhia do nosso Comandante e alf. Barros

Estanqueiro e Fonseca numa tabanca com elementos da população local

 Barbearia improvisada
Maia da Cunha, Jorge Cunha e Folhadela executam rapanço ao Estanqueiro

Tocando viola em cima de um abrigo

Javali caçado nos arredores de Dulombi

 Transportando gato bravo pouco antes, por si, abatido

Metralhadora no extremo sul do aquartelamento de Dulombi

Refeição no decurso de uma operação.
Fur. Fonseca, Marinho Alves, Fernandino e fur. Estanqueiro

NOTA - O Américo Estanqueiro também pode ser visualizado em fotos nos seguintes Posts: 242, 249, 268, 271, 287, 295 e 349.