José da Silva Guerra, ex-1.º cabo
radiotelegrafista, integrou a Companhia 2700, em Maio de 1971, vindo da CCS
por razões disciplinares e tendo sido despromovido a soldado.
José Guerra
No Post 001 – A nossa Companhia – de 13 de Maio de 2007, o “alferes”
Barata narra o seguinte:
“Em Março demos as boas-vindas ao 1.º Cabo Casimiro dos Santos
Canelhas. Passou a pertencer à Companhia, a partir de Maio, o soldado José da Silva Guerra, vindo da CCS do
Batalhão, ao mesmo tempo que o soldado José da Costa Marinho faz o sentido
inverso, no que é acompanhado, em Agosto, pelo soldado Serafim Martins Marques
Carneiro.”
A
história do José da Silva Guerra…
(Texto
de António Tavares)
“Era preciso reunir homens para
ir à água a Duas Fontes/Bangacia.
O José S. Guerra recusou-se. Acto
irreflectido na presença do Capitão e do Sargento de Dia.
O Capitão chamou o furriel e
pôs-lhe o problema nestes termos: ou você participa a ocorrência ou o castigado
é você.
Perante isto não havia outra
alternativa… O furriel fez um escrito que originou a perda de divisas ao José
S. Guerra”. Versão do furriel que me
confirmou num dos nossos convívios.
O José da Silva Guerra esteve sempre em
Galomaro. Era um bom técnico de transmissões e depois da
punição (despromoção) ficou como adido à CCS e transferido, em Ordem de
Serviço, para a C.Caç.2700. A gravidade da ocorrência obrigava a mudar de
companhia. O crime: NÃO OBEDECEU A UMA ORDEM. Ainda houve mediações para atenuar o
“crime” mas pouco valeram.
Há fotografias do Guerra sem e com
divisas (foto).
O Guerra apareceu num dos nossos
convívios. Eu nunca mais o vi desde Março/1972. Consta
que já faleceu.
Foto do
pessoal de transmissões do Batalhão, em Galomaro, onde podemos ver em cima da esquerda
para a direita o Marinho, do Dulombi,
Cruz, J. Ribeiro, Baltazar e JOSÉ S.GUERRA. Na mesma ordem em baixo vêem o
Oliveira (morto na emboscada de Duas/Fontes), Saraiva, Serrano e Madeira.
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