sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
P139: PUB DO BORGES
Para além de Cabo-Escriturário e como tal braço direito do Sargento Panóias, o Evaristo Borges como exímio leitor das carências do mercado observou uma janela de oportunidade ao constatar que a Cantina da Companhia encerrava bastante cedo impedindo que a partir do início da noite qualquer praça que pretendesse adquirir bens essenciais (fundamentalmente, tabaco, coca-cola ou basucas) via-se impedindo de os obter. Vai daí e ideia luminosa surge: a montagem dum bar numa palhota abandonada. Tal ideia foi um sucesso. Recordo-me que, por vezes, alguns espontâneos apareciam a cantar uns fadunchos e não há bela sem senão, pontualmente, alguns frequentadores, após ingestão de várias basucas, excediam-se e lá iam as mesas pelos ares. Perante tal panorama a ASAE esteve para intervir e encerrar aquela superfície comercial, única PME existente em Dulombi.
O Evaristo encontra-se emigrado em França e através do Timóteo fez-me chegar a foto onde podemos ver o Maricato (paz à sua alma), o Soares e o Barbosa.
Por acaso alguém terá uma foto do Bar do Borges?
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