sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

P280: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO JOSÉ COSTA

          José Manuel Rocha da Costa, ex-soldado das transmissões, mora em Gualtar. (Gualtar é uma freguesia do concelho de Braga, com 3,79 km² de área. Dista cerca de 2 km da sede do concelho, e está situada na margem direita do rio Este. Fez parte de um antigo mosteiro doado, entre 1032 e 1043, à condessa de Ildnara por mestre Savarigo. No actual “campus universitário” da Universidade do Minho situava-se o antigo mosteiro de S. Miguel de Gualtar).

O Costa era Empresário de Hotelaria, mas passou o seu negócio em 2008.

Ainda não está reformado.

Tem dois filhos e dois netos.

Um abraço do Costa para todos os Dulombianos.
O Costa, com as suas 63 primaveras, comemoradas no dia 29 de Maio de 2011.


2011

1971


José Manuel Rocha da Costa

O Costa e a lavadeira Bela


O Costa e à sua esquerda o Portugal (palpite do Editor do Blog)


O Costa acompanhado por um colega desconhecido


Costa, Quintas, 1.º cabo Luís, Soares, Marinho e Brunheta.


O Patão e o “Ajudante de cozinha” Costa.


O abrigo “Snack-Bar” das transmissões.
Horário: ABRIDURA 7H… FECHADURA 02H…


1.º Cabo António Carrasqueira falecido em 10-8-1970


Um jovem Dulombiano na altura do “Fanado”



Evacuação de djilas
“Não posso precisar no tempo, mas houve um incidente que muito me marcou pela sua brutalidade. Certa noite vem ter ao quarto dos Oficiais um sentinela dizendo que tinha ouvido rebentar uma armadilha provavelmente accionada por qualquer animal, pois ouvia gemidos. Mal o sol raiou uma secção deslocou-se ao local da deflagração dando então com dois gilas feridos, um ligeiramente, mas o segundo com graves ferimentos numa perna. Perante tal cenário interroguei-me como foi possível ter ficado toda a noite a esvair-se em sangue não tendo sucumbido. Levados para a Enfermaria aí lhes foram prestados os socorros possíveis, sendo de imediato evacuados para Bissau num helicóptero. Embora um dos nossos milícias, que os interrogava em determinado dialecto, me asseverasse que “eram turras de verdade” eu naquele olhar, para além do sofrimento óbvio, vi também uma certa candura, de não comprometimento. Estaria a ser ingénuo? Na realidade, não faria muito sentido utilizar uma zona de conflito como corredor de passagem. Numa entrevista dada por Pedro Pires ao Jornalista do Diário de Notícias (12/9/2000, pg.7), aquele referia que a informação que obtinham era “mandada por.... ou pelos célebres “djilas”, os comerciantes que iam e vinham”. (In, Fernando Barata, Post 001).
Na rara foto acima pode-se ver os dois djilas feridos já no interior do helicóptero, prontos para serem transportados para o hospital de Bissau. O Furriel Hélder Silva Coelho ultima os preparativos de embarque, atrás de si encontra-se o Leitão da Silva

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