terça-feira, 30 de agosto de 2011

P251: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO VITOR RODRIGUES

Vítor Manuel de Sousa Rodrigues, ex-soldado atirador, pertencente ao 2.º pelotão, sob o comando do alferes Barata, foi destacado durante toda a comissão para trabalhar nas obras em Dulombi, como pedreiro/trolha, participando na construção das casernas, postos de vigia, enfermaria, escola, cozinha, etc.
Mora actualmente em Canidelo (Vila Nova de Gaia).

Encontra-se reformado desde 7 de Março de 2010, tendo exercido a profissão de trolha.

Ocupa os seus tempos livres dedicando-se à agricultura caseira e tem como hobby a pesca desportiva apeada de mar.

É pai de 2 filhos e avô de 1 neto.

Continuamos com o tema proposto no Post 240 e esperamos que a continuidade seja duradoira. O Vítor Rodrigues gentilmente cedeu algumas das suas “relíquias fotográficas” para publicação no nosso Blog.

Um abraço do Vítor Rodrigues para todos os Dulombianos.

O Vítor Rodrigues, com as suas 62 primaveras, comemoradas no dia 19 de Setembro de 2010.


O Vítor Rodrigues posando à frente dos seus “quintais”, e aprontado com o seu colete de pesca desportiva, a fim de mais uma pescaria nas praias e rochedos de Canidelo.


O “periquito” Quim “Terra da Feira” da C. Caç. 3491 e o Vítor Rodrigues, ambos da freguesia de Canidelo, Vila Nova de Gaia.


Na “piscina”, debaixo da ponte do Saltinho. No lado direito, o Vítor. A seguir o furriel Timóteo.


Nos copos, em Bafatá.
Carneiro Azevedo, furriel Costa, Vítor Rodrigues, Delmar Sobreira e Almeida


À mesa, saboreando uns petiscos.
Manuel Oliveira, Vítor Rodrigues, Teodoro e Manuel Azevedo, rodeados pela “Juve Dulombi”


A enfermaria destruída pelo temporal de 25/05/1971

sábado, 27 de agosto de 2011

P250: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO TEODORO ABREU

Teodoro da Cruz Abreu, ex-soldado atirador, pertencente ao 2.º pelotão, sob o comando do alferes Barata, mora em Mafamude - Gaia.
Encontra-se na situação de reformado desde Novembro de 2010, tendo trabalhado como vigilante de salão de jogos na empresa Martins do Rio & Moura, Lda.

Também foi imigrante no Canadá durante 8 anos, onde exerceu a profissão de carpinteiro.

Na nova situação, dedica-se à família e, para manter a forma física, pratica ciclismo de passeio. Como mora a poucos metros do centro comercial  Corte Inglês, de Vila Nova de Gaia, aos camaradas que por lá passarem não se esqueçam de lhe dar um telefonema (93 3680198) para saborearem um cafezinho juntos.

É pai de 1 filha e avô de um neto.

Continuamos com o tema proposto no Post 240 e esperamos que a continuidade seja duradoira. O Teodoro Abreu gentilmente cedeu algumas das suas “relíquias fotográficas” para publicação no nosso Blog.

Um abraço do Teodoro Abreu para todos os Dulombianos.

O Teodoro Abreu, com as suas 62 primaveras, comemoradas no dia 10 de Novembro de 2010.

Em Dulombi, o Teodoro Abreu foi destacado para a equipa de reordenamento, exercendo a arte de construção de moranças, na especialidade de carpinteiro. Trabalhou a maior parte do tempo na cidade de Nhacra, onde esteve destacado durante o 2.º ano de comissão. No 1º ano de comissão, exerceu também a actividade de carpinteiro na tabanca de Dulombi, sob o comando do furriel Maurício. A sua especialidade militar de atirador foi exercida durante muito pouco tempo, tendo feito algumas operações sob o comando do alferes Barata.


Escrevendo à família
Da esquerda para a direita: Simões, Torres, Abreu, Barros, Luís Vasco Fernandes (falecido, vítima de mina a/c), Carneiro Azevedo e “Meirim”.


Durante uma operação realizada pelo 2.º pelotão, foi encontrada uma tabanca abandonada pelo “inimigo”, que logo foi destruída e incendiada. Na foto é visível o colmo de uma morança a arder, assim como outras estruturas.

Por outro lado, o 2.º pelotão encontrou uma frondosa laranjeira ao lado da morança que se encontra em chamas, tendo sido recolhidos todos os seus frutos – saborosas laranjas de cor verde por fora, mas muito doces e sumarentas por dentro. Foram distribuídas por todos os elementos do pelotão.


Construção de um chuveiro em Dulombi
Na imagem, o furriel Maurício empunha um martelo e o Teodoro é o seu ajudante.
De cócoras, o Alfredo Lopes Ribeiro 


Uma equipa do 2º pelotão incumbida do reabastecimento de água à Companhia.
Na foto, o condutor Calado e o Meirim, dentro da viatura.
À frente, Barreiro, milícia, Veras, Teodoro, Carneiro Azevedo e Pedrosa.


Um abrigo com as suas armas. Barros, Manuel Azevedo e Teodoro


Teodoro, Franco (pertencente ao Batalhão de Engenharia) e António Torres


Voleibol em Dulombi


No restaurante Pato, em Bafatá.
Da esquerda para a direita: Barros, Jerónimo Teixeira (falecido), “Meirim”, Almeida, furriel Moniz, o Carneiro Azevedo e o Teodoro Abreu.



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

P249: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO FERNANDO CORREIA

          Fernando dos Santos Correia, ex-1.º cabo atirador, pertencente ao 1.º pelotão, sob o comando do alferes Correia, mora em Santa Maria da Feira.

          Presentemente exerce a profissão de motorista e maquinista na empresa Indáqua. Contudo, já está reformado da função pública desde 2001, tendo trabalhado nos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira como motorista de pesados.

          Além do seu trabalho profissional, dedica-se também à agricultura, explorando a sua quinta com cerca de 1.500m2, e também à criação de animais domésticos, nomeadamente galináceos e o simpático porco.

          É pai de 4 filhos e avô de 4 netos.

          Continuamos com o tema proposto no Post 240 e esperamos que a continuidade seja duradoira. O Santos Correia gentilmente cedeu algumas das suas “relíquias fotográficas” para publicação no nosso Blog.

          Um abraço do Santos Correia para todos os Dulombianos.
O Santos Correia, com as suas 63 primaveras, comemoradas no dia 14 de Janeiro de 2011.

O Santos Correia na sua quinta. Ao fundo, uma ramada de kiwis


Neste friso, descortinamos o Domingues Parada, o Correia, na terceira posição e os condutores “Estraga”, na quinta seguido pelo “Fafe”.


Selecção de Dulombi.
Capitão Carlos Gomes, Terraço, Fernandino Almeida, Seixas Pereira (falecido), Quintas, “professor” Marinho, Fernando Silva e “Meirim”.
Á frente: “Fafe”, alferes Balça, Correia, Vila Franca, Costa e Ferreira.


Picagem liderada pelo “Russo” logo supervisionada pelo Timóteo. Furrieis Fonseca e Pires fecham a coluna.


Preparação para uma operação de reconhecimento.
Visualizam-se os furriéis Costa, Timóteo, Fonseca, Alves enfermeiro e o Estanqueiro. Em primeiro plano: Rodrigues (condutor), Correia e Pina Bentes.


Uma lavadeira de Dulombi


O Santos Correia com a sua mascote “Chita”, comprada a um indígena por 20 pesos.

O infeliz macaquinho foi morto pelo “Matosinhos”, a tiro de G3, pouco antes da Companhia regressar à Metrópole, talvez por malvadez. Conta o Correia que o “Matosinhos” lhe disse que, como a Companhia ia embora, matou o pobre animal, para não o deixar à nova Companhia. Este incidente gerou um mal estar entre ambos.


Operação ao Rio Corubal.
Depois de se deitar fogo ao capim, o pelotão teve que se refugiar rapidamente para não ser atingido pelas chamas. À frente, o alferes Correia, seguindo-se o alferes Balça e o furriel Alves.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

P248: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO SILVA SOARES

            António da Silva Soares, ex-1º cabo radiotelegrafista, mora actualmente em Fiães. (Fiães é uma cidade e freguesia do concelho de Santa Maria da Feira, com 6,58 km² de área. Situada a cerca de 11 km da sede concelhia. Confina com as freguesias de Caldas de São Jorge, Lobão, Sanguedo, Argoncilhe, Mozelos, Lourosa e São João de Vêr).

Reformou-se em Janeiro de 2011, tendo sido motorista de pesados na área de distribuição da empresa J. Nunes e Ribeiro, Lda.

Dedica-se nos seus tempos livres à agricultura caseira e a pequenos arranjos na construção civil.

Continuamos com o tema proposto no Post 240 e esperamos que a continuidade seja duradoira. O António Soares gentilmente cedeu algumas das suas “relíquias fotográficas” para publicação no nosso Blog.

Um abraço do António Soares para todos os Dulombianos.
O António Soares, com as suas 63 primaveras, comemoradas no dia 23 de Junho de 2011.


Deixando-nos entregues à guerra, o Carvalho Araújo retoma o caminho de Lisboa


Desfile de recepção em Brá, a 5-5-70
O Capitão Carlos Gomes cumprimenta as entidades oficiais.


Os alfaiates Quintas, Soares e Luís


Rebocando a primeira viatura a accionar uma mina, 1970


A equipa de transmissões da Companhia.
De pé: Barreiros, Costa, Soares, Luís, Marinho. Á frente: Brunheta, Portugal, e Quintas.


O Soares posando com uma bazuca



A bajuda Junçana


A picada Dulombi-Galomaro, no tempo das chuvas


Dando instruções de rádio ao MIKE

O MIKE era um gato, adoptado como mascote das transmissões. Certo dia, o Ramos, quando estava de vigia nocturna num dos torreões, matou-o a tiro de G3, pensando ser o inimigo a querer infiltrar-se na tabanca.

Tempo de caça….
Picada de Dulombi, logo depois da pequena ponte do rio Fandauol


Na foto, o Tango-Mike, mascote dos elementos das transmissões, que viria a falecer pouco dias depois da Companhia sair de Dulombi.

Segundo conta o Soares, o bichinho, pressentindo que os seus “amigos” donos o iriam abandonar, deixou de comer, até morrer. Os radiotelegrafistas ainda ficaram em Dulombi mais 3 semanas, visto que os “Periquitos” não tinham radiotelegrafistas, e tudo tentaram para o salvar, mas não houve possibilidades…pois a 2700 veio embora.


Matos, Soares, Brilha e Luís

A história do porco que era porca
Nas Transmissões era costume comemorar os aniversários dos seus elementos no café Borges ou no refeitório.
Naquela altura, os familiares dos aniversariantes costumavam enviar pelo correio, uns salpicões, uns presuntos, umas garrafas de vinho de qualidade, uns queijos da serra, etc.
Por outro lado, costumava haver a matança dum porco, que depois de cozinhado, se juntava aos petiscos mencionados, e lá se fazia a festança.
Ora, o furriel Rico, aniversariante, comprou um suíno bem gordinho, a pensar que era um porco. O Brilha, matador oficial da Companhia, ao abrir o porco, foi com surpresa que viu 6 pequenas crias no seu interior, faltando pouco tempo para nasceram.
Afinal, era uma porca prenha…
Depois do espanto geral, lá se resolveu continuar a preparar a porca…


Esquartejamento da porca prenha
Presenças: "Braga" condutor, Folhadela, F. Maria Luís, ajudante do Vagomestre, Brilha, segurando uma perna da porca, Pinheiro, cozinheiro Machado? e Soares, a segurar a outra perna da porca.


Manga deles…a tomar banho na bolanha


Guiné, 1971. Gays em Dulombi…. Quem não tem que fazer… Ela: o Quintas com um florido lenço na cabeça. Ele: o Soares, todo carinhoso… Parafraseando Fernando Pessa: e esta hem!!!!!!!!!!!!!!!


Posto de rádio. O Tango-Mike e o Quintas. Em tempo de guerra não se escolhem operadores…

Na foto pode visualizar-se um rádio (NA-GRC9), de longo alcance, do tempo da 2ª guerra mundial, e que fazia as ligações a Bissau. Ao lado, um rádio mais moderno que o anterior e mais pequeno, que funciona através de canais. Era o RACAL.


Placa do heliporto. Homenagem merecida.


Viagem de Bissau para o Xime, com destino a Dulombi. 5-5-1970


Marchas de S. Martinho, 1970

Relativamente a estas marchas está ligada uma história sobre as quadras que foram exibidas em placards, conforme mostra a foto. Essas quadras estavam relacionadas com criticas feitas, principalmente, sobre a alimentação (rancho), o que originou o despoletar de um interrogatório aos componentes das marchas. Foi um eterno interrogatório sobre o passado civil dos intervenientes, nomeadamente se tinham conexões políticas, se pertenciam a algum partido político, se conheciam o partido comunista português, como eram os seus passatempos civis, etc., etc. Foi um desfilar de horas a fio, cada um esperando a sua vez de ser interrogado.
Conclusão: não houve nenhum processo disciplinar, pois chegou-se à conclusão que tudo não passou de uma brincadeira espontânea para comemorar as festas do S. Martinho, não havendo nenhum sentido político.


Para a ajudar a encher um pouco mais a pança, nada melhor como um pouco de música...
Na foto, o Soares, o Quintas, Portugal e o Patão cozinheiro, almoçando junto ao abrigo das transmissões.


A Bela (já falecida), bajuda de Dulombi e lavadeira de uns tantos camaradas

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

P247: RELÍQUIAS FOTOGRÁFICAS DO FERNANDO "MOTA"

          Manuel Fernando Moreira de Almeida, mais conhecido por Fernando Mota, ex-1.º cabo atirador, pertencente ao 1.º pelotão, sob o comando do alferes Correia, mora actualmente em S. Félix da Marinha.
Presentemente encontra-se na reforma, tendo sido industrial no ramo da serralharia, onde trabalhava o aço inox, o ferro e o alumínio. A indústria continua sob a orientação dos seus 2 filhos.

Continuamos com o tema proposto no Post 240 e esperamos que a continuidade seja duradoira. O Fernando Mota gentilmente cedeu algumas das suas “relíquias fotográficas” para publicação no nosso Blog.

Um abraço do Fernando Mota para todos os Dulombianos.


O Fernando Mota, com as suas 63 primaveras, comemoradas no dia 22 de Março de 2011.




O Fernando Mota e a sua lavadeira passando a ferro. Pormenores interessantes deste trabalho das bajudas: a mesa com uma toalha, o ferro aquecido com brasas, que se vêem perto do Mota, uma resma de roupa no chão, um cesto de palha e a tabanca ao fundo…


A Junçana de Dulombi, vestida a rigor!


Os chuveiros “públicos” de Dulombi, aqueles que existiam antes da construção das casernas!
O Fernando Mota posa para a fotografia…


Equipa “Nativos de Dulombi”, com a respectiva bandeira e equipamento a rigor.

Com a bandeira, Santos “mecânico”, Fernando dos Santos Correia, Seixas Pereira mais conhecido como o "Vila Real", já falecido,  Fernando Mota, Ramos e Marinho.
Á frente:  António Peixoto Folhadela, Francisco Jorge Coutinho Pinheiro, alferes Correia com a braçadeira de capitão de equipa,  Costa das transmissões,  Gaspar Almeida Ribeiro “corneteiro” e o José Gonçalves Mestre, fardado, com a mala de massagista.


Animadores indígenas em Dulombi e os seus instrumentos.


O 1º pelotão.

Helicópteros em Dulombi. Logo 5!!!! O que teria acontecido?


Em tronco nu, o Arlindo Ferreira Gonçalves "Boticas", seguem-se José Gonçalves Mestre,  Fernando Mota,  furriel Pires, furriel Timóteo,  Manuel Domingues Parada, de Vilar de Perdizes, em tronco nu, e  António Francisco de Almeida “carpinteiro”, de Leça do Balio.